Catolicismo tem a tradição da Igreja e os evangélicos também


"A mariolatria é o culto ou adoração a Maria estabelecidos pelo Catolicismo Romano ao longo dos séculos(Vide Quadro 1). A Bíblia ensina que é somente a Deus que devemos adorar (Mt 4.10; Ap 19.10; 22.8,9). Maria foi salva porque creu em Jesus e não meramente por ser a mãe do Messias (Lc 11.27,28)"

Tendo estes textos por base todos que seguiram no passado e hoje seguem o protestantismo gerado da reforma, não aceitam mais o ensino do cristianismo Católico Apostólico Romano. Assim muito ainda se sentem no direito de interferir na doutrina católica tentando provar com argumentações teológicas reformadas o erro doutrinário apontado. Mas isso é em vão, pois trata-se de tradição e todos sabem que a Bíblia é ensinada pela tradição da Igreja no Catolicismo, tipo é a igreja que ensina decide como seus fieis devem adorar e se comportar no cristianismo; 
 
Não é intenção explicar nem um dos pontos teológicos que envolvem nem a defesa nem acusação do ponto de vista deste dogma; o que proponho aqui é uma reflexão sobre o poder da tradição de uma igreja e de seus mais antigos ensinos, quando comparado aos ensinos retirados propriamente das Escrituras. Pois ambos os lados tanto protestante com católicos já estão decididos quanto a mariolatria, e cada um seguira com seu culto, pois não é o mesmo cristianismo que seguem, quando o assunto envolve alguns pontos teológicos e principalmente dogmas e tradições.

Porém sobre tradição e sua força sobre as Escrituras no meio evangélico também é assim, não é com os mesmos dogmas da Igreja Católica Apostólica Romana, mas quem pode afirmar que os evangélicos não possuem seus próprios dogmas, digo dogmas por ser imutável, impossível de mudanças(ao menos é o que demonstram quando não querem listar os ensinamentos de homens parar analisar), mas diferentes da Igreja Católica, as Igrejas evangélicas possuem uma fragmentação absurda, onde os costumes são ditados pelos ministérios gigantes e pastores quase que centenários que estão no poder. Não é de se admirar, a semelhança, pois ambas são episcopais, e sem expectativas de mudanças, falo das Igrejas evangélicas no Brasil.

Então se lá do lado do catolicismo milenar temos os dogmas milenares e outros apenas com alguns séculos, decididos em concílios, nas igrejas evangélicas como Assembleia de Deus e outras que saíram de rebeliões de pastores das mesmas, existem os dogmas de usos e costumes territoriais para manter como uma norma e identificação visual dos que congregam nestes ministérios, muitos decididos em convenções com CGADB e COMANAD, existem outras mas estas são as maiores até onde eu saiba. O problema é que algumas vezes aparenta honrar uma forma de coronelismo evangélico, dos tempos em que no Norte do Pai e nordeste brasileiro, local onde as Assembleias de Deus sempre foram abundantes, e logo depois o Rio de Janeiro e São Paulo.

Complicado. Porém sabemos que a tradição da Igreja é a que rege a fé e devoção dos fieis e não apenas no catolicismo. Por exemplo, esqueçamos por um momento o catolicismo, pois sabemos que já rompemos com este cristianismo Católico como cristãos protestantes pela reforma.
Voltemos para as igrejas evangélicas, tanto as de ministério gigantes como pequenos, há muito o que resolver para que fiquem em conformidade com no mínimo o ponto da declaração de fé que diz que a regra de fé e conduta é a Palavra de Deus;

E não precisamos complicar com doutrinas complicadas como escatologia e suas interpretações não, nas Assembleias de Deus por exemplo, temos diversos pontos não resolvidos que são empurrados pela tradição da Igreja e visão dos pastores apenas, por exemplo a barba, (gosto deste tema pois é o mais simples); Então eu penso se com assuntos simples como este centenas de pastores e líderes renomados evitam falar até em convenções por causa da tradição de muitos presidentes de campos centenários, como podemos acreditar que em uma instituição milenar como a Igreja Católica com uma tradição de sucessão e tantas outras articulações que só eus sabe, mudaria por causa do conhecimento a tradição?

Há mais em jogo em instituições assim do que o conhecimento teológico. Infelizmente é semelhante as pequenas causa sobre os e costumes nomeio evangélicos que inevitavelmente são confundidos com separação e santificação, quando também estão muitos não todos, amarrados em tradições de pastores que por ter o respeito e posição elevada, fica tido com está. É muita coisa em jogo, preferem deixar tudo como está, mesmo com tanto teólogo espalhado pelas igrejas. Mas aqui é apenas um pensamento simplista e meu sobre o assunto, cada um dará conta a Deus pelo que faz com o trabalho que lhe foi responsabilizado.

Porém seria bom o entendimento que o que está valendo mesmo é a tradição e muito em ambos lado, evangélicos e católicos, e que pouco importa aí a Bíblia Sagrada, pois se fosse assim o Catolicismo não regeria os fieis pela tradição da Igreja e nem os evangélicos pela tradição centenárias de seus crentes mais antigos; Mas ainda acredito que a responsabilidade de mudança pesa mais diante dos evangélicos, pois em sua declaração de fé eles não colocam a tradição da Igreja como regra de fé e conduta, e sim a Bíblia Sagrada, porém ainda continuam proibindo e regendo segundo a tradição e ensinos de pastores mais antigos que, onde muitos nem conheciam as Escrituras como muitos hoje conhecem e assim mesmo nada muda, continua valendo e pesando a tradição.

Como já canta um grupo evangélico também criticado pela posição unitarista(pensamento teológico que afirma a unidade absoluta de Deus, rejeitando portanto a Trindade.) nas Assembleias de Deus: " mude o mundo mudando primeiramente você". Aliás as canções deste grupo são muito bem aceitas entre os fieis e mesmo que censurada por alguns pastores mais esclarecidos sobre o assunto, eles não possuem força para proibir os fieis de cantar em celebrações inclusive de Ceia nas congregações. Isso é para observarmos como a tradição é forte, pois não ter barba é tradição, mas canções de religiosos que não possuem a mesma fé ainda não é tradicionalmente firmado a proibição. Complicado. O texto aqui é bem simplória e superficial sobre a teologia dos dogmas, mas é uma critica sobre o peso da tradição humana nas igrejas.

Presbítero
Israel Lopes

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