O Peso e importância da Páscoa



“...edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar‑se um templo santo no Senhor. Nele vocês também estão sendo edificados juntos, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito” (Efésios 2:20-22) (NVI)

Se o fundamento não for dos Apóstolos de Jesus Cristo e dos Profetas, onde o Tema Messias o Ungido, é o principal ensino para se aprender e exemplo à ser seguido, então a igreja, comunidade, grupo de fieis, não estarão sendo edificados e sim ludibriados.

Pensemos pelo que sofremos, por qual motivo sofremos, para não cobrarmos de Deus e dos outros, o que de fato, foram resultados de escolhas deliberadamente nossas;

É Páscoa, passagem, transição, mudança de status, escape dos domínios faraônicos; Não olhe apenas para escassez aparente do deserto, mas atente para quem está lhe direcionando ao deserto e com você está no deserto; então vai perceber que obedecer e seguir para o deserto, diferente do que parasitas covardes anunciam, propagandeando o conforto das cebolas e legumes das conquistas que não são suas, vem das mãos de tiranos, é sim liberdade; o deserto é liberdade, pois no deserto só libertos sabem trafegar; deserto não é local para quem gosta do conforto das mãos tiranas de faraó e do salário amargo dos que se acham donos das almas;

A Páscoa ensina uma lição, que em nada lembra o doce dos chocolates, na sua maioria com contribuição dos estalos dos chicotes, que
ecoam do nascer ao por do Sol, nas plantações de cacau pelo mundo afora; sustentadas esta chibatadas em forma de desigualdades e maus tratos, em grande parte por Governos corruptos, desumanos e seus sócios de causa, que são grandes corporações escravagistas modernas e bem assessoradas, que sobre os pequenos, desafortunados e marginalizados, esquecidos no mundo moderno e digital se impõe com força.

A lição está na voz que ordena para um povo que se prepare para sair da posição de escravo, para servir ao seu Senhor Deus, que o elegeu povo seu. A preparação do banquete foi real e simbólica, uma linda Tipologia Bíblica,  onde toda a família de cada casa estava convidada à participar do culto hebreu de despedida, onde estaria à disposição da família:

O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula;
pães ázimos; com ervas amargosas;
O sangue do Cordeiro; (Êxodo 12:5,7,8 );

Não. O culto de despedida da derrota, que iniciaria para vitória, da escravidão para liberdade, da dependência das mãos e trabalho, do tirano para viver uma vida prospera com suas próprias mãos, não foi feito em uma catedral e nem diante de grande monumentos construídos para expor a imponência dos homens, os monumentos faraônicos nada interessava para a celebração que o Deus dos Hebreus ordenará que o povo fizesse. Ao contrário, foi em casa, com a família, no máximo com o vizinho se a família fosse pequena, foi com os queridos e conhecidos e não com os que em nada faziam parte da vida de quem participaria do banquete de despedida do Egito;

Em nada tem a ver com coelho, o doce dos chocolates, os mimos do consumismo para aquecer a economia em determinada data; Os Ingredientes, foram morte de um cordeiro sem manchas, o uso do sangue do cordeiro como um sinal para não morrerem e ervas amargas, para que estivesse na memória do povo, o quanto foi amarga a estadia nas terras que não eram suas, o quanto foi dolorido o trabalho para os outros e que em nada lhes acrescentava, o quanto foi dura a forma de viver imposta pelos tiranos;

Definitivamente a mentalidade anestesiada com a vaidade da vida mundana, não esta preparada para entender o verdadeiro significado da Páscoa, pois ao passar milênios, o Cordeiro Pascoal, sem máculas, sem pecado, surge, abandona a forma de culto exalta mais o lugar e a figura de um homem do que de seu Criador, ele profetiza a destruição do que mais seus contemporâneos se orgulhavam, afirmando que se tornariam em escombros, que era o Templo, sai do meio dos eruditos e entendidos de sua época que gostavam da bajulação e da veneração dos fieis, ridiculariza os doutores religiosos ao mostrar o quão hipócritas eram, pois suas imposições legalistas aos homens, nem de leve cumpriam, estava onde os pobres estavam;

Também não prometia que eles sairiam do estado que viviam, mas os ajudava a superarem suas aflições, pois como forte e sábio, como conhecedor das aflições de seu povo, experimentado nos trabalhos, que era, sabia que o Governo escravagista de sua época destruía toda e qualquer esperança dos marginalizados judeus, retornarem à uma dignidade humana sob peso do Império Romano, porém sendo o Messias vindo do Pai Celeste, tinha ciência de que a situação desfavorável não mudaria pois o tempo não era chegado para isso, assim não ousou passar sobre a Soberania do Pai Celestial, mas nada o impedia de estar junto, sofrer junto, aliviar as dores e aflições, dar alívio para almas cansadas e diminuir a fadiga dos pobres e desprezados, que o ouviam no sermão do monte.

Finalizo este texto pedindo perdão a Deus Pai, perdão ao Senhor, e também para os que dependem dos que conhecem a verdadeira história da Páscoa e não anunciá-la e vivê-la como se deve, por muitas vezes destruir a verdadeira mensagem de comemorações tão importantes com esta, que por definitivo colocaram um fim aproximadamente 400 anos de escravidão, de um povo eleito, retirando-os de estado de escravos para livres, libertando de tiranos, de apresentando -lhes prosperidade, bonança, igualdade, esperança, e mostrando que nunca valeria a pena trocar o deserto com Deus pelo aparente conforto do Egito sob mãos de um tirano.

Resta o exemplo mais glorioso que a páscoa traz para os cristãos do mundo inteiro, o povo que crer que seu lugar não é aqui, que estamos neste mundo de passagem, que o sofrimento terá um fim, que si cremos e buscamos uma justiça Divina que está sobre todos e por isso, assim como as famílias hebreias comeram apressadamente, com sandálias nos pés, preparados para deixar as terras de opressores e idolatrias diversificadas, assim somos nós cristãos; O Cordeiro, que foi morto, sua carne dilacerada alimenta espiritualmente todos que creem e confessam o seu nome como salvador e Filho do Deus Altíssimo, como aquelas famílias fazemos nossos cultos apressadamente, com os pés calçados no evangelho da Paz, aguardando a voz como de Arcanjo rasgar os Céus, nos chamando para sairmos e encontrarmos com o Senhor nos ares.

Enquanto isso não ocorre, continuamos alertando todos que encontramos, que a Páscoa é um aviso sobre aquele que foi morto, ressuscitou e vivo está para todo sempre, e sim virá outra vez para buscar todos que lhe pertence e creram nele. Então façamos o bem, façamos o que realmente faz justiça a mensagem que um cristão carrega, quando declara diante do mundo o Evangelho de Jesus Cristo. Ainda é dia, mas segundo as Escrituras a noite vem, e de noite é difícil qualquer trabalho. É importante avisar os que estão sem direção e os que acreditam já ter encontrado um caminho que ainda está para ocorrer a Ira de Deus, a Ira do Cordeiro.

“¹⁶ E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; ¹⁷ Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir? (Apocalipse 6:16,17);

O mundo não entende cabe a Igreja do Senhor, informar que, um dia tudo findará, e agora estamos passando pela Terra e tudo aqui é passageiro e nenhuma religião ou Governo tem o direito de impedir os filhos de Deus proclamar o Reino que nunca foi deste Mundo;

³⁶ Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
(Romanos 11:36) 

Comemore a Páscoa, aprenda com a Páscoa, não brinque com a Páscoa, o assunto é mais é mais sério do que doce.


Presbítero
Israel Lopes














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