Não
se trata de ser Caxias, santarrão, legalista, antiquado, pastor das
cavernas, ou qualquer rótulo que se possa inventar quando um
pregador, pastor tenta alertar as pessoas que o que importa ao
cristão, como regra de conduta e fé (se é que é cristão), é a
Palavra de Deus, mais conhecida como Bíblia.
Não
confundir legalismo com "biblismo" é algo muito importante
para não banalizar o que realmente importa para se manter a ordem e
decência no culto cristão.
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Um cristão que se empenha
em ser um "biblista" — diferentemente de líderes
evangélicos e fiéis ignorantes, que não sabem separar culto
cristão de eventos, doutrinas bíblicas de pensamentos e opiniões,
e liturgias de meras escolhas de como conduzir cultos — leva (ou ao
menos tenta) as pessoas a se capacitarem no manuseio de instrumentos
metodológicos de análise e interpretação da Bíblia, colocando-as
a serviço da leitura popular das Escrituras, indo além de uma
simples pregação, para que conheçam mais a vontade do Eterno para
a vida dos homens.
Porém, muitos logo se escandalizam —
acostumados que estão com pregações de "bênçãos"
mentirosas e cultos criados para agradar homens e não a Deus —,
iniciando julgamentos infelizes e ignorantes, alegando
fundamentalismo, pastoreio arcaico, farisaísmo ou o clássico: "só
quer ser o santarrão". Erros grosseiros que só provam que tais
religiosos estão distantes, separados por um abismo do entendimento
da relevância das Escrituras.
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A Bíblia diz:
"Sendo
justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há
em Cristo Jesus." (Romanos 3:24).
Um texto que não deixa
margem para dúvidas de que a evangelização está ligada à
moralidade e idoneidade de quem evangeliza. Jesus sempre exigiu
verdade — nada menos do que isso.
Mas o texto a seguir
revela algo ainda mais valioso sobre comportamentos, separando de vez
a vida de quem vive o novo nascimento e se reveste do novo homem para
a vida eterna:
"Se, pois, estais mortos com Cristo
quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de
ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não
proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso,
segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais têm, na
verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária,
humildade e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum
senão para a satisfação da carne." (Colossenses 2:20-23).
O texto inicia com a pergunta: "Se estais mortos com
Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de
ordenanças...?" Se prestarmos atenção, veremos que, ao falar
de rudimentos, o apóstolo revela que são obras, dilemas e erros
que, desde o princípio, acompanham a humanidade. E quando é
anunciado o novo nascimento — viver uma nova vida, caminhar como
novo homem —, esses rudimentos perdem o sentido.
O
restante do texto explica que tais práticas, mesmo que pareçam
santas e religiosas — como purificações, indumentárias
sacerdotais, costumes, tradições exaltadas, santificação por
meios humanos (lavar as mãos, jejuar, regras alimentares) —, são,
na verdade, sem valor. O ensino bíblico em Colossenses 2 declara que
tudo isso é mera aparência, pois Deus quer verdade, não fingimento
ou tradições vazias. Culto sem vida é apenas teatro.
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"As
quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção
voluntária, humildade e em disciplina do corpo, mas não são de
valor algum senão para a satisfação da carne." Ou seja, a
carnalidade gosta de se mostrar sacra.
A Bíblia Sagrada
é o único compêndio cristão com poder para trazer a
responsabilidade dessa verdade de vida nova e livrar os homens da
falsa religiosidade. Isso não significa abolir todas as regras,
normas, decências ou moralidades, mas Cristo, em Seu Evangelho, deu
sentido a tudo isso — e mais — na vida de homens e mulheres
perdidos, seja na dissolução (como o filho pródigo), na
indignidade (como a mulher cananéia) ou no reconhecimento humilde
(como o centurião romano).
Diante do Evangelho, a
moralidade se torna real, a carnalidade se revela, e a
espiritualidade verdadeira se separa do mero espiritualismo. Ao
aceitar a Graça, o homem é libertado das prisões religiosas
criadas por doutrinas humanas, desde que haja interpretação correta
das Escrituras.
Entender a Bíblia (ou tentar) é
obrigação de todo cristão. Se alguém não tem condições, deve
apoiar líderes que tratem as Escrituras com seriedade — mesmo que
isso desagrade, diminua dízimos ou exija mudanças de comportamento.
Teólogos e estudiosos bíblicos muitas vezes sofrem preconceito,
pois quanto mais se aproximam da verdade, mais são rejeitados por
líderes e fiéis comprometidos com o status quo.
Santidade
não está no terno ou na ausência dele, mas em quem o veste. Um
homem santo, de consciência limpa, não será barrado por roupas,
pois sua vida testemunhará com força, seja ele vestido
liturgicamente ou não. O Espírito Santo (e as potestades malignas)
conhecem o coração por trás das vestes.
Citarei
textos conhecidos para ilustrar:
"E, havendo-o
escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com as suas
próprias vestes; e o levaram para fora a fim de o crucificarem... E,
havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sobre
elas sortes, para saber o que cada um levaria." (Marcos
15:20,24).
Não farei uma exegese forçada para
justificar modos de vestir, pois Pedro e Tiago já deixam claro a
importância da decência e da verdadeira religião. O exemplo acima
mostra que as vestes de Jesus não definiam Sua santidade — os
homens as repartiram, mas Seu senhorio permaneceu intacto. Para quem
não entendeu, restou apenas: "Pai, perdoa-lhes, porque não
sabem o que fazem."(Lucas 23:34).
Pastores, seus
ternos não têm santidade. Irmãs, suas roupas não santificam. Mas
uma vida em busca de santificação não despreza o único Livro que
mostra o caminho. Liturgias, modelos de culto, "atmosferas
espirituais" podem ser apenas misticismo vazio. No Evangelho, é
Deus quem santifica — não rituais.
"Sabendo
primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de
particular interpretação." (2 Pedro 1:20).
Não
se trata de ser "caxias", santarrão ou legalista. Todos
caminham para a perfeição e devem reconhecer quando erram. Pregar a
Bíblia pura — sem misturar com pensamentos humanos — é
essencial.
É normal que cristãos se sintam culpados ao
ouvir pregações bíblicas. Isso é sinal de vida espiritual. Quem
prega não é melhor que quem ouve; a santidade não é hierárquica.
A Bíblia existe para exortar todos — do mais dedicado ao mais
distraído — ao arrependimento e à busca constante da santidade.
Deixemos de bobagens e pré-julgamentos. Deus fala a
todos que ama — de terno ou de boné. Respeitemos as liturgias, mas
lembremos que Ele vê além das aparências:
"Do
homem são as preparações do coração, mas do Senhor a resposta da
língua. Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o
Senhor pesa o espírito." (Provérbios 16:1-2).
Tenho
a sensação de que os Céus repetem aos "santos" na Terra:
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem." Não
fechemos os ouvidos aos genuínos conselhos da Palavra por causa de
roupas ou tradições. Pensemos, como Paulo escreveu:
"Quanto
ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto,
tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo
o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor,
nisso pensai." (Filipenses 4:8).
Presbítero Israel Lopes