O Amor sofre por causa dos erros que o afligem, ele não aceita o erro como comum e por isso sofre;

Quando a sociedade prega que o amor tudo suporta baseando-se no Amor de Deus, cometem dois erros críticos que coloca exposto os interesses mesquinhos e doentios, transformando-se em ávidos hedonistas, mesmo sem saber seu significado. O Primeiro erro é que o amor que que explicam os autores sendo de Deus , ainda é uma forma grotesca de explicar a diferença do sentimento humano; os gregos encontraram na palavra 'agápē', uma forma de elevar o sentimento de um amor sacrificial e sem interesses, ou segundas intenções, exigências como forma de troca, versus philia, (amizade) e eros (sexual e romântico); Elevando assim este amor agape à excelência dos demais; pode-se facilmente de forma pagã qualifica-lo como divino porém nos moldes gentílicos, apenas esforço de expressar uma diferença entre os sentimentos;


""O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha" 1 Coríntios 13:4-8

Lendo o texto não é difícil para quem não tem problemas de admitir seus erros, que a maior confusão com a interpretação do Amor pelos gregos citado por Paulo Apostolo dos Gentios, é acreditar que este sentimento aceita os erros descritos na própria explicação sobre o Amor perfeito descrito pelos gregos: Extraímos os erros citados e apontados pela presença do amor:

inveja; leviandade; Soberba; indecência; Egoísmo; Raiva; Malicia; Injustiça;

Depois vemos o desfecho: "Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha";

Fica claro que um amor perfeito vindo de Deus, não aceita, não concorda, não tolera como comum atitudes de inveja; leviandade; Soberba; indecência; Egoísmo; Raiva; Malicia; Injustiça; Ele sofre o efeito destas atitudes. SOFRER, é diferente de aceitar, concordar, permitir que o fluxo da maldade, continue sem críticas, e retaliações, confrontos, apenas para mostrar que existe um "amor" divino como mediador de situações nojentas e intoleráveis;

1 Coríntios 13, mostra o quanto os homens podem ser nojentos, asquerosos, corruptos, ao se esconder por detrás de obras e feitos, ajudas, solidariedades, altruísmos, ou todo tipo de malicia contra alguém ou grupo, na criação de projetos benevolentes, até ao ponto de ser citado o auto sacrifício da própria vida, porém com uma única intenção, estar certo e os outros errados, talvez quando associado a sociopatas, não perder o domínio e controle da mente das pessoas e suas atitudes, que conseguiu que se tornassem dependentes de seus afetos fraudulentos; 1 Coríntios 13 desmascara as "BOAS OBRAS DOS HOMENS", 

Se 1 Coríntios 13 for interpretado como O AMOR QUE ACEITA TUDO CALADO" vai transforma o AMOR de Deus em um amor de um cumplice das maiores atrocidades da humanidade, pois logo, este amor permite a leviandade; Soberba; indecência; Egoísmo; Raiva; Malicia; Injustiça;

NÃO! 1 Coríntios 13 diz claramente que o amor verdadeiro tudo sofre e este tudo, é exposto com alguns exemplos como: inveja; leviandade; Soberba; indecência; Egoísmo; Raiva; Malicia; Injustiça; O Amor sofre o que estas atitudes malignas causa, mas não concorda com elas e as vence no final, pois as obras dos homens, mesmo as que julgamos "santas" passarão e a recomendação é que fiquem no caminho mais excelente destacado " eu vos mostrarei um caminho mais excelente." 1 Coríntios 12:31; 

Suportar, sofrer, mas não concordar, continuar com Fé, esperança e o Amor ensinado usando o conhecimento dos gregos usado por Paulo sobre o Agape, para alcançar o que é perfeito. Jesus personificou o amor perfeito, por suportar a morte de Cruz e sobre ele todas as nossas misérias, e em nenhum momento disse que estávamos corretos em ser pecadores, ao contrário continuou a pregação de João Batista: "E, saindo eles, pregavam que se arrependessem." Marcos 6:12.

Não acomode-se com os erros e pecados, usando o amor como subterfugio, encare que o Deus que nos amou primeiro, exige sim que mudemos e nos ajustemos ao seu Reino por completo! O que fica exposto mesmo é que os corações de pedra são os que fazem o amor sofrer e estes precisam ser esmiuçados com a Lei de Deus, o martelo que esmiúça a pedra! Por isso o Amor sempre no final vence; pois a Palavra de Deus é Eterna, viva e eficaz e não retorna sem cumprir a determinação do Criador!


Presbítero
Israel Lopes

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