Israel só sabe matar?
"Julgai todas as coisas, retende o que é bom" (1 Tessalonicenses 5:21 ARA).
A busca pela verdade é essencial para combater falácias. Como cristãos, nossa busca pela paz não pode ser maior do que a busca pela verdade. Paz baseada em mentiras é uma armadilha repleta de falácias que, no fim, trará mais morte, uma vez que se sustenta em políticas enganosas e sofismas apresentados como as "grandes verdades" da humanidade.
Ao analisarmos as posturas de líderes mundiais em relação aos conflitos no Oriente Médio, percebemos uma dualidade que reflete tanto a falta de entendimento profundo das questões em jogo quanto, em alguns casos, um antissemitismo velado. Agora, entramos em uma crítica às declarações recentes, demonstrando como a falta de tato e compreensão pode intensificar ainda mais o cenário já explosivo na região.
Neste texto, a opinião é sobre as reações de alguns líderes quanto aos conflitos que ocorrem em Gaza, entre o Estado de Israel e o chamado "Eixo do Mal", designação feita pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Evidentemente, trata-se de uma crítica ao tratamento da questão por parte de alguns líderes, que, por serem antissemitas enrustidos ou ignorantes da causa, acabam contribuindo para o problema. Claro que acredito mais na primeira opção. Neste texto, serão expostas tanto a declaração infeliz do presidente da República do Brasil quanto a solução diplomática proposta pelo presidente francês, Emmanuel Macron, como tentativa de evitar a escalada de violência e conflitos em Gaza.
Iniciaremos com a declaração infeliz do atual presidente do Brasil, que acredito ter sido despretensiosa, apenas uma resposta rápida de alguém com pressa para sair de uma reunião. (Ao menos, me esforço para acreditar nisso.)
As redes sociais, emissoras de TV e mídias jornalísticas de todo o mundo acompanham os conflitos envolvendo o Estado de Israel e os que defendem a criação do Estado Palestino. Os bombardeios e a escalada ofensiva de Israel, após as barbáries e atrocidades cometidas no massacre de judeus pelos grupos considerados terroristas pelas nações soberanas, evidenciam a brutalidade demonstrada por esses grupos, que atuam em guerrilhas, atacando civis e alvos públicos, gerando pânico e terror.
A organização envolvida no terror contra o povo judeu no Oriente Médio abrange mais de uma nação inimiga de Israel e é conhecida como o "Eixo da Resistência" ou, por outros, "Eixo do Mal". Trata-se de uma aliança informal de países e milícias do Oriente Médio, liderada pelo Irã, que inclui a Síria, o grupo libanês Hezbollah, o palestino Hamas, os rebeldes houthis no Iêmen, e milícias xiitas no Iraque, Afeganistão e Paquistão. O que une essas organizações é sua oposição ao Ocidente. Elas se apresentam como a "resistência" à influência dos Estados Unidos e de Israel na região. O grupo representa uma ameaça direta a Israel e é uma forma do regime fundamentalista iraniano ampliar sua influência no Líbano, Iraque, Síria, Iêmen e Gaza.
Desde o ataque surpresa do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de centenas de pessoas, uma campanha de bombardeios sobre Gaza, liderada pelo exército israelense, vem causando uma tragédia humanitária, com mais de 4 mil mortos e centenas de milhares de refugiados. A situação se agravou em 17 de outubro, quando uma explosão atingiu um hospital em Gaza, matando centenas. Israel e os palestinos se acusam mutuamente pela responsabilidade do ataque. No entanto, uma coisa é certa: Israel não deixou o ocorrido impune e retaliou, intensificando a campanha militar com o objetivo de destruir os grupos que considera terroristas. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a campanha só terminará quando esse objetivo for alcançado, ou seja, a eliminação dos grupos que defendem a destruição do Estado de Israel.
Embora a investida israelense seja devastadora, é importante entender que o "Eixo da Resistência" não é um exército convencional, e suas táticas de guerrilha, muitas vezes envolvendo civis, complicam a retomada de controle por Israel sem causar baixas significativas entre a população civil – fato já amplamente denunciado.
A solução para esse conflito não é simples. Existem motivações religiosas, civis e econômicas em jogo. A tentativa de resolver a situação do povo palestino com base na extinção do Estado de Israel, aliada à formação de uma coalizão internacional apoiando tal causa, não é uma solução de paz. Pelo contrário, é uma apologia ao genocídio, o que tornaria as atrocidades cometidas pelo regime nazista de Hitler quase esquecidas diante do massacre que ocorreria se Israel de fato depusesse suas armas perante o "Eixo da Resistência".
O mais grave de tudo isso é que, se um genocídio dessa magnitude vier a ocorrer – o que esperamos em Deus que nunca aconteça –, todas as nações árabes e europeias que apoiarem essa causa serão lembradas pelo massacre de milhões de judeus. Seria como reviver o espírito de Hitler e da Alemanha Nazista, desta vez encarnado nos povos árabes. Não acredito que um líder em plena sanidade mental pense que isso traria alguma vantagem ao seu continente, muito menos à sua nação. Se chegarmos a tal ponto, veremos conflitos sangrentos, embargos mundiais e, certamente, cogumelos nucleares erguendo-se até o céu.
Em meio a todo esse caos iminente, surgem declarações de líderes que considero absolutamente desnecessárias e que jamais deveriam ser proferidas, pois correm o risco de receber o apoio de outros líderes com lapsos de insanidade.
Após refletir sobre a hipocrisia que envolve as negociações pela "paz" no Oriente Médio, fica evidente que as decisões políticas internacionais muitas vezes não estão realmente voltadas para a resolução de conflitos, mas para o interesse de quem se beneficia da instabilidade. Agora, podemos observar como esse padrão de comportamento se manifesta na tentativa de controlar unilateralmente o fornecimento de armas e de direcionar o curso dos conflitos, perpetuando a insegurança de um dos lados.
Tudo declarado aqui é escrito por alguém leigo em política internacional e nos conflitos armados entre povos, nações e guerrilheiros; porém, é necessário expor essas questões. Não há especialistas em políticas internacionais aqui, apenas alguém que leu as notícias em um jornal e achou ridícula toda a ideia de "paz" exposta.
Será que decisões como esta são dignas de quem realmente deseja a paz e o bem para o Estado de Israel e o povo palestino? Pense nisso: temos duas pessoas armadas duelando, e surge um mediador que sugere que uma delas deva entregar suas armas para que se inicie um "diálogo de paz". O que se pode esperar dessa proposta, a não ser a confiança de que o oponente armado agirá com benevolência e não será vingativo? Não tenho palavras.
"O presidente da França, Emmanuel Macron, disse em declaração, que os envios de armas usadas no conflito em Gaza devem ser interrompidos como parte de um esforço mais amplo para encontrar uma solução política para a guerra no enclave."
O maior problema aqui é: quem vai parar de fornecer armas ao "Eixo de Resistência"?
"Eixo de Resistência" como já citado aqui, foi construído ao longo de décadas com apoio iraniano, o Eixo inclui não apenas o Hamas, grupo islâmico palestino que iniciou a guerra de Gaza ao atacar Israel em 7 de outubro, mas também o Hezbollah no Líbano, a milícia Houthi no Iêmen e vários grupos armados xiitas no Iraque e na Síria.
Quem está fornecendo os mísseis citados abaixo?
"O Hezbollah disparou 130 projéteis do Líbano para o território israelense neste sábado (5), segundo as Forças de Defesa de Israel."
Não é apenas irresponsável tentar reunir nações aliadas para impor um embargo de armas a Israel. Isso também pode aumentar drasticamente a gravidade do conflito, ao ponto de forçar a defesa israelense a recorrer a medidas extremas e desproporcionais para evitar o massacre do povo semita por seus inimigos declarados, que desejam abertamente o desaparecimento do Estado de Israel.
Essa decisão do presidente francês, ao invés de buscar a paz ou evitar conflitos, parece acelerar um possível desfecho trágico e sem precedentes. Até o momento, Israel está se defendendo de inimigos que desejam nada menos que o seu extermínio. Acredito que não há como discutir "paz" com grupos como o "Eixo de Resistência", cujos termos de negociação envolvem a aniquilação do Estado.
A França aceitaria um embargo semelhante se seus próprios inimigos, que pregam seu desaparecimento, estivessem à solta para continuar os ataques? Como reagiria se o Brasil ou outras nações reivindicassem os territórios franceses na América do Norte? Dialogaria ou enviaria tropas para defender sua soberania?
O que testemunhamos aqui é mais uma marca da hipocrisia e dos interesses no petróleo do Oriente, mesmo que isso custe o Estado de Israel e a vida de milhares de palestinos. E, se não contiverem os conflitos, outros milhares de libaneses e iranianos também sofrerão. Triste é constatar que apenas Estados soberanos podem realmente conter essa situação e dialogar pela paz. Mas será que é isso que realmente desejam?
Para que a proposta fosse justa, os embargos deveriam ser impostos a ambos os lados, forçando-os a sentar à mesa de negociações. Mas isso é exigir muito da Europa. Se não fosse pelos Estados Unidos, a Europa já teria tomado uma posição declaradamente contra Israel e a favor do "Eixo de Resistência".
Infelizmente, esses líderes parecem ser inconfiáveis. Eles parecem mais interessados em se beneficiar das catástrofes do que em solucioná-las.
Ao prosseguirmos na análise dos conflitos no Oriente Médio, é importante lembrar que não se trata apenas de uma disputa territorial, mas de questões que remontam a promessas e crenças antigas. A história bíblica e o papel de Israel nas Escrituras são elementos fundamentais para entender a profundidade dos sentimentos envolvidos. Neste contexto, não podemos ignorar a responsabilidade dos líderes internacionais em equilibrar justiça e paz, evitando que a história repita os erros do passado.
Lembremos, à Europa, os textos bíblicos advertem: "E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra." (Gênesis 12:3) "O Senhor que fez o céu e a terra te abençoe desde Sião." (Salmos 134:3). Todos os cristãos e os que acreditam no Deus de Israel seguem crendo que os textos bíblicos regem a fé de que o povo judeu, hoje representado pelo Estado de Israel, é o testemunho vivo das promessas do Criador. Através das Escrituras, o Criador escolheu esta nação como palco das Suas revelações para a humanidade. Pelos textos do Antigo Testamento, podemos acompanhar toda a trajetória de um povo que Deus elegeu como Sua nação.
Atualmente, no cenário geopolítico do Oriente Médio, encontramos povos que não compartilham a crença no Deus de Israel, o mesmo Deus venerado pelos cristãos. E quando falamos de cristianismo, nos referimos à Europa e ao mundo ocidental, amplamente cristianizado. Contudo, os povos que compõem o "Eixo da Resistência" – majoritariamente muçulmanos – não creem no Deus de Israel. Para eles, o conflito pode ter o agravante de ser visto como uma guerra santa, como que já declarado or alguns extremistas, que na qual encaram o extermínio do povo judeu como uma ordem divina uma guerra santa. Isso porque acreditam que a Terra de Israel não pertence ao Estado de Israel, sem falar na soma de conflitos cm o EUA onde encaram os EUA como opressores e imperialistas; mas retornando a ideia de quem morava na Palestina antes, sim ao povo que habitava lá antes, sim eram os palestinos, porém misturados com judeus.
No entanto, antes dos palestinos, quem habitava aquelas terras? A palavra "Palestina" tem origem romana, nome dado à região por eles, ainda antes de Cristo, o que ocorreu para chegarmos a configuração geopolítica que temos hoje? Garanto que muita história. Se alguém acha injustiça apenas no Estado de Israel e movimento sionista por tudo que ocorre hoje no Oriente, deveria repensar sobre a configuração geopolítico mundial antes de 1948. Porém mesmo que não cite aqui, não o acreditem os leitores que não foram dadas inúmeras propostas de tentativas de restaurar a Paz no Oriente. A História é longa, de décadas, mas sempre tem alguém que refere a pólvora como idioma oficial do diálogo. Aos que interessarem basta simples busca no google.
É fundamental levar em consideração que o Estado de Israel é um Estado moderno, reconhecido pelas instituições internacionais de nosso tempo. Essas instituições existem, tanto na teoria quanto na prática, para evitar que os conflitos medievais, nos quais nações mais fortes subjugavam povos inteiros, se repitam. No passado, terras eram tomadas, populações eram deslocadas à força, e genocídios eram cometidos em nome de conquistas territoriais. O papel das lideranças globais deve ser o de resolver uma questão que, em última instância, cabe ao Criador Divino julgar, pois palestinos e judeus não podem, ao mesmo tempo, possuir a mesma pátria e o mesmo solo.
Enquanto essa solução final não ocorre, cabe aos líderes mundiais cumprirem seu papel de mediadores da paz, e não de fomentadores da injustiça. Mais importante ainda, devem abster-se de apoiar, mesmo que de forma indireta, qualquer possibilidade de genocídio. A missão dos líderes é guiar suas nações em direção à paz e evitar que conflitos de proporções catastróficas se tornem uma realidade.
A Europa pode ter se tornado cética e descrente, mas isso em nada muda as maldições e bênçãos. Não é preciso ser crente para perceber que decisões como esta só agravam o quadro atual. Crer ou não, não invalida a realidade. Quem deseja a paz, luta por ela, e não sacrifica outros em nome da paz. Que haja discernimento para identificar quem são os verdadeiros perturbadores, aqueles que não trazem prosperidade ao Oriente.
Que os líderes das nações do Oriente se sentem e dialoguem, e que a ONU respeite a soberania dos povos. Os Estados soberanos devem ser respeitados, pois, caso contrário, a própria existência da ONU é questionável, se continuar favorecendo os que na realidade já mostraram que não querem a Paz e muito menos um lugar parar criar suas famílias, mas se satisfarão na alma com o desaparecimento e do povo judeu, querem destruir o Estado de Israel para permitir que retorne o mundo aos anos em que simples animais tinham mais valor humanitário do que judeus, é isso que existirá se o Estado de Israel for destruído, uma caça ao povo judeu como nunca houve nem em tempos do demônio chamado Hitler; parece que os demônios nazistas estão passando por upgrade; esperamos que o Oriente negociem a Paz de verdade sem depender da Europa até, ou de outros.
Pois, pela demora por resoluções e se depender das ideias externas de "paz", teremos apenas mais pólvora queimando – provavelmente, apenas de um lado. Quanto ao Brasil as palavras deixadas aqui são as do Ministro da Justiça Mendonça: "O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça disse que o Brasil erra ao tomar posicionamento contrário a Israel na guerra com o Hamas." Existe muita diferença em apoiar um povo e apoiar grupos extremistas treinados em um misto de exercito com guerrilheiros, e que abrem mão de toda e qualquer regra e lei de guerra, para declarar terror aos que não aceitarem suas reivindicações.
Que Deus nos ajude e detenha a reencarnação dos exércitos nazista de Hitler, agora tentando seduzir nações árabes para marcharem contra o povo judeu. A Paz é muito melhor e mais lucrativa para os povos, do jeito que está só quem ganha são investidores bélicos e no fim os abutres literalmente, pois se continuar assim faltará covas;
Presbítero Israel Lopes
Link:
https://www.instagram.com/reel/DAn1uU1uS5z/?utm_source=ig_web_copy_link
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/macron-defende-embargo-de-vendas-de-armas-usadas-em-gaza/
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/hezbollah-dispara-130-projeteis-contra-israel-diz-exercito-israelense/
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eixo-de-resistencia-entenda-quem-pode-apoiar-o-ira-em-ataque-contra-israel/
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/rfi/2024/10/06/macron-e-netanyahu-assumem-diferencas-e-premie-israelense-pede-apoio-sem-restricoes.htm
https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/andre-mendonca-diz-que-erro-maior-do-brasil-e-apoiar-terroristas
https://www.metropoles.com/mundo/uniao-europeia-chama-de-ato-terrorista-e-condena-atentado-no-ira
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw4dgr9yrpvo