Coerência Deus exige de nós cristãos.


As grandezas do Criador, salvação aos seus eleitos, sua benignidade que dura para sempre e sua justiça inquestionável, quando pensamos na magnitude de quem se intitula como " EU SOU ", silenciamos nossas razões sobre o que julgamos ser correto e "justo", quando o servimos e não somente alguns textos bíblicos, mas todos nos chamam para responsabilidade de sermos coerentes com nossa declaração de fé confessada aos homens. Dizemos que cremos em um Deus Bíblico e pregamos seu evangelho transformador como Poder de Deus e salvação aos homens que crer, então a coerência entre o que cremos e fazemos é requerida.

Ao lermos o texto no Salmo 33, percebemos o quanto Deus Criador é Eterno e poderoso, em justiça, bondade, benignidade, sua autoridade ultrapassa a compreensão humana quando lemos sobre o seu domínio sobre tudo e todos. Quando dizemos aos incrédulos que servimos e cremos neste Deus bíblico, logo o mundo observa nossas obras. Assim antes que nos observem a recomendação é que façamos nós a auto análise de coerência cristã, fé e obras.


A Bíblia diz:

"Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu.
10 O Senhor desfaz o conselho dos gentios, quebranta os intentos dos povos.
11 O conselho do Senhor permanece para sempre; os intentos do seu coração de geração em geração. 12 Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo ao qual escolheu para sua herança. 13 O Senhor olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens. 14 Do lugar da sua habitação contempla todos os moradores da terra. 15 Ele é que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras. 16 Não há rei que se salve com a grandeza dum exército, nem o homem valente se livra pela muita força." (Salmo 33.9-16)

Lendo este Salmo, e claro o chamado para coerência, para harmonizar coração e obra. Pois todo a creem, todos falam, todos julgam em nome de um Deus, que na totalidade das  Escrituras desconhecem. Pois são conhecidos pelas ações os que de Deus falam ser íntimos. Há sim um chamado para coerência, quando ignoramos que as obras dos homens descritas aos cristãos na carta aos gálatas, estão abundantes dentro dos templos mais que as virtudes do Espírito que deveriam ser reproduzidos pelo fruto do Espírito, quando alegamos nascidos do Espírito;

O texto Sagrado diz:
"Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, 20 Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, 21 Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus."
(Galatas 5.19-21)

Não há intenção de aprofundar em todas as palavras citadas para identificar as obras da carne, tão somente despertar a curiosidade sobre o que muitos podem dizer e bater no peito afirmando que não são idólatras, não adulteram, fornicam, não são assassinos, mas a clareza do texto é que para o Reino de Deus as obras da Carne coloca o INVEJOSO, aquele que disputa lugares, tronos eclesiásticos e para muitas vezes estar em determinadas posições, se colocam como mentiroso, tingidos e dissimulados, traidores, forjadores de sorrisos para cada ocasião. Fazer isso como se não existisse um Criador que tudo vê e no Reino é ignorância, e ser candidato a  ter o mesmo salário do adúltero assassino, idólatra, mesmo que diante dos homens e suas leis, as consequências sejam diferenciadas pelo delito cometido.

Mas no Reino de Deus, não há lugar para quem cometem e estas obras que se julga de menor agravo, pois nãos são detectáveis, percebíveis com facilidade, si, invejas, traições e falsidades, porfias onde está todo partidarismo, podem passar sim apenas por impressões comuns quando ao ser e estar fazendo algo, ou talvez um mal estendido apenas . É necessário coerência da vida com o Deus que se confessa adorar.

Ao lermos o Salmo 33, é nos colocado a oportunidade de deixarmos a simulação de crer em um Deus imaginário segundo nossas crenças , apenas religiosas criadas sob nossas necessidades, perspectivas humanas de quem é Deus e o que quer do homem, e mergulhar na realidade de que o Deus que a Bíblia descreve não nos aceitará se não deixarmos ele nos transformar de dentro para fora, pois o nascimento espiritual faz isso. Jesus disse: "é necessário vis nascer de novo ".

Há um chamado não para ministérios ou tribunas, cargos eclesiásticos ou melhores posições, mas um chamado para coerência cristã quanto ao que cremos, confessamos e fazemos.
Não existem homens perfeitos, mas no meio cristão é obrigatório existir homens que odeiam a imperfeição, onde pela Escrituras é nos revelado que esta foi causada pela queda do homem e o pecado que separa o homem de Deus.

Quando falamos em pecado, a atual forma de interpretação cristã é farisaica na maioria das vezes, a impressão que se tem é que sempre é terceirizado o erro, nunca é nosso, nunca existe no homem que faz o mal, que trai, que inveja, que cobiça, que dá lugar a diabo, mas, sempre é o outro que precisa se posicionar, quando a salvação é uma profundo resultado de transformação não no outro em si mas no eu que opera obras e ações para aos outros.  Deus através do Profeta Miqueias declarou ao povo o que interessava a ele o Criador da parte do homens:

“7 Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu ventre pelo pecado da minha alma?
8 Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?” (Miqueias 6. 7,8); olhando para este texto compreendemos o quanto cristãos do mundo inteiro, inclusive os mais fervorosos evangélicos do Brasil, ainda não entenderam nada, pois não tem mais sermão sobre fazer sacrifícios e dar o seu melhor em ofertas ao Senhor do que em cultos evangélicos, quando pela divisão no meio evangélicos brasileiro, sabemos que todos estes sacrifícios não significam nada. Mas este é assunto para outro texto.

Ainda escrevendo sobre o pecado, no meio evangélico cristão e outros segmentos de fé cristã também, pois a fragmentação do cristianismo e os diversos pensamentos sobre a fé cristã são evidentes no mundo contemporâneo. Assim porém quanto ao pecado existe sempre uma forma de trazer uma abstração sobre o que são obras concretas, e fazer com que seja o mais concreto e literal possível que anda não se fizeram obras. Parece confuso, mas é simples quando lemos o que Jesus escreveu:
“Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.  34 Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.  35 O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.  36 Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo.  37 Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.” (Mateus 12.33-36)


Este texto bíblico, mostra-nos a forma que Jesus estava falando com homens responsáveis e  entendedores sobre as os assuntos religiosos de sua época, eram responsáveis por ensinar   sobre Deus, o que deus se agradava e o que Deus não aceitava, sobre templo, adoração, vida de devoção sobre a Lei de Deus, eles estavam em posição elevada e eram respeitados por isso e de certa forma inquestionáveis, eram chamados de escribas e fariseus, tinham influência na sociedade religiosa e política também. 

Mas presenciando Jesus expulsar demônios, logo iniciaram comentários depreciativos e acusadores quanto Jesus, como diz o próprio texto e Mateus 12.22-24:“ Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via.  23 E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi?  24 Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios.”

Então o Senhor Jesus nos deixa um ensinamento magnífico sobre a vida de homens, de pessoas que falam em nome de Deus, ensinam sobre Deus, louvam cantam discursam em nome de Deus: “Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.  34 Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.” Da mesma forma que os acusadores não poderiam fazer ou falar nada de aproveitável no Reino de Deus também suas obras não poderia ter coerência com o Deus e justiça que exaustivamente descreviam servir e adorar, por isso não conseguiam enxergar em Cristo alguém vindo de Deus.

 
Em argumentação sobre si mesmo o Senhor também usa o mesmo método, onde através de sua fala e repreensão coloca-se como um homem a ser examinado por quem o vê, por causa de suas obras que estava fazendo, pois bem claro que sacerdotes e fariseus como os escribas não expulsavam demônios e por isso tentavam ensinar que só demônios superiores sujeitariam demônios menores em hierarquia. Uma forma de justificar-se diante de todos a ineficiência religiosa que se instalara neles na época de Jesus Cisto como homem na Terra.

Porém o que fica claro mais uma vez é a chamada para a coerência, de vida com as obras, principalmente quando Jesus ensina sobre dar contas de toda palavra que sai da boca, levando-nos a pensar que o coração deve sim estar em conformidade com o que falamos , com nossas ações, é necessário que tenhamos coerência no serviço do Senhor, em sua obra, seja pregando, ensinando, cantando, orando, no trato com nosso irmão, pois o que estiver no nosso coração será externado em obras cedo ou tarde. O texto de Jesus aponta para o homem bom e o homem mal, ambos tem obras, mas é fato que todas elas se iniciam no coração, no interior do homem. Por isso a Bíblia diz: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.  (Salmos 119:11);

A vida de muitos estão estragadas por descuido com o que interior e eterno e muito cuidado com o que exterior e passageiro.”A Bíblia nos Evangelhos de Jesus deixa claro que tudo inicia no íntimo do coração do homem, e se manifesta em obras ao longo da sua vida. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. (Provérbios 4:23). Somente ia sujeição de verdade a Deus poderá fazer com que o coração do homem seja circuncidado metaforicamente falando. só assim. poderemos cantar o refrão com verdade da música que diz: " Dai-me um coração igual ao teu, meu Mestre...".

O Salmo 33 exorta a coerência do homem ao recitá-lo, não somente o Salmo 33 mas todos os textos Bíblicos que declaram a Glória do Senhor e seu poderio justo e magnífico, Ingênuos, ignorantes e rebeldes por natureza, filhos de Belial deliberados são os que possuem coragem de dizer o que Deus não disse, inventar o que nunca foi escrito e dar interpretações loucas às Palavras do Senhor Deus, criar teses, e ensinos distorcidos bíblicos, absurdos para justificar seus erros e planos, para justificar  ações, obras e decisões que se fossem  autênticos cristãos jamais deveriam fazer e se fizessem, como autênticos cristãos se arrependeriam, voltariam atrás e deixariam o erro como etá escrito: “1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.  2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. (1João 2.1,2);

É necessário coerência quando confessamos ser cristãos, pois Cristo testificou do Pai o Criador, o Deus de Israel, Senhor dos Senhores o Grande EU SOU, salvador e declarado pela sua própria Palavra que fora dele não há Salvador; Jesus veio mostrar que definitivamente não há possibilidade nenhuma de existir comunhão das trevas com a Luz e a Bíblia não apenas relata que Jesus é a Luz dos homens como deixa claro que os homens rejeitaram a claridade para que suas obras não fossem vistas. Isso resulta em uma deliberada ação de querer a religião, porém com intuito principal de se esconder na religião;

Jesus afirmou: “Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.”  João 8:12; e quando seu Apóstolo João escreveu para os filhos de Deus disse: “Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz ilumina.  9 Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas.” (1 João 2. 8,9); Então fica claro a incoerência de se dizer que seguimos a luz odiando nosso irmão, boicotando o irmão, traindo o irmão, a Bíblia não nos deixa enganados a real posição em que podemos nos encontrar, de acordo com nossas obras realizadas. Coerência Deus exige de nós cristãos coerência.

Ingenuidade e ignorância, pensar que estar em lugares altos e cargos elevados é suficiente para fazer e realizar algo para este Deus ou servi -lo com importância. Aliás mas risco de usurpar o que não pertence ao homem existe quando o mesmo afirma ser o que nunca de longe foi. O mesmo Salmo 33 já citado nos parágrafos acima relata: 

"13 O Senhor olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens.
14 Do lugar da sua habitação contempla todos os moradores da terra.
15 Ele é que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras."

Por isso descansamos no Senhor do Salmo 33, todo a que creem no seu nome é no seu Poder, como em sua benignidade e justiça que se revela aos homens pela sua Palavra, e segundo os Apóstolos bíblicos , nos últimos tempos se revelou em Jesus Cristo, mostrando no que tem prazer o Eterno quando testifica: “Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido: 2 Pedro 1:17 “E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele ouvi.” Lucas 9:35 “E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.” Mateus 17:5; Quando em 2 Pedro 1.17 está escrito: “…a ele ouvi”, percebemos pelas muitas obras contrárias entre nós e nossa, ouvimos todos menos e seguimos todos menos o Cristo.

Termino afirmando, coerência Deus exige de nós cristãos coerência; Tiago em sua Epístola universal já avisava a Igreja cristã primitiva deste modo de vida repleta de incoerência: “Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. 11 Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? 12 Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videiras figas? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.” (Tiago 3.10-12);

Deus seja louvado para todo sempre amém!  Para ele a Glória é honra para sempre, por não permitir que homens se enganem sobre o caminho que devem seguir. Deus não mudou e nele nunca houve sobra de mudança. O que foi dito ao povo de Israel a milênios, serve para todos que cultuam ao Deus Criador: "Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos." (Malaquias 3:6). 

Então se ainda está tudo bem, tudo andando em conformidade e ainda estamos tendo algum êxito no erro, não é por estarmos certo quanto ao que consideramos justo e verdadeiro, e sim por causa da benignidade  e misericórdia do Senhor, estamos na sua Graça, sua paciência, que nos espera termos coerência entre o que cremos e fazemos. Talvez após conseguirmos esta coerência, milagres e libertações retornem aos nosso cultos ao Senhor com mais frequência do que a euforia de nossas emoções.

Leiamos e meditemos na Bíblia, sejamos coerentes ao confessarmos este Deus.


Pb Israel Lopes.




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