As Víboras
"Serpentes, raça de
víboras! como escapareis da condenação do inferno? Mateus 23:33
Não havia entre os primos, João Batista e Jesus Cristo, cerimônia quando ensinavam a falência do
sacerdócio terreno. João Batista pregava o arrependimento com a convicção de
que os homens estavam sim afastados do Senhor por causa dos seus pecados e nem
mesmos os escribas fariseus e tantos outros doutores da Lei ficavam de fora
desta exortação.
Ao contrário, eram os alvos certeiros de exortações tão
severas quanto a importância dos seus ministérios. Diferente dos dias atuais,
onde muitos líderes não suportam quando a palavra se dirige a correção de sua
vida tortuosa. A impressão que no passado os escribas e fariseus sempre tentavam passar era de lideres que estavam sempre corretos e sempre
íntegros, Infalíveis. Ainda hoje permanece este tipo de domínio mental do clero quanto a superioridade de líderes, que em muitos casos, como os fariseus e saduceus na época de Jesus, não serviam mais aos propósitos do Criador. A expressão mais adequada para
estes homens encontrada pelos os primos João e Jesus nosso Salvador foi “Raça
de Víboras”! "E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus,
que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a
fugir da ira futura? " Mateus 3:7 ; Mateus 23:33
Certa ocasião Jesus falou
para uma multidão também na presença dos seus discípulos de forma duríssima.
Pois acusava uma classe de líderes espiritual de seu povo, que já não servia aos
propósitos do Criador. Em suas palavras destacou que suas obras eram más, pois
agiam com politicagem, o que diziam não faziam, ensinavam em suas tradições uma
forma de vida santa e correta aos seus próprios olhos, assim sobrecarregavam
o povo com fardos religiosos pesados e difíceis de suportar. Porém piorava a
situação, pois não eram eles mesmos capazes de carregar a forma de vida que
ensinavam como correta aos outros. A hipocrisia tomava conta de suas palavras e
atitudes.
Estes líderes tudo que
faziam estava ligado as possibilidades de serem vistos pelos homens, para que os
mesmos pudessem perceber neles uma liderança superior. Para isto suas vestes
eram diferenciadas de todos os outros para que fosse percebido que eram
diferentes e assim teriam que ser tratados de forma diferente dos demais. O textos deixa claro que o alvo do coração
destes líderes da época de Jesus, eram os melhores lugares, geralmente entre os
poderosos, gostavam de estar onde os principais estavam, os primeiros lugares
das congregações, amavam ser chamados de mestre e doutores, entendidos nos
assuntos religiosos e amigos dos grandes.
Observamos nos dias atuais
que não é muito diferente, é muito fácil detectar estes comportamentos entre
os religiosos de nosso tempo também. Interessante é que ao ler na carta aos irmãos
da cidade de Éfeso, que Deus é que dá uns para apóstolos, e outros para profetas, e
outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, para o
aperfeiçoamento dos servos do Senhor Jesus, para fazer a obra do ministério
como também para edificação da Igreja de Cristo. Isto serve para possamos
caminhar em direção à uma fé única quanto a salvação dos homens e conhecimento
do próprio Cristo, também para que não continue os irmãos a viver como crianças
enganados.
Se prestar atenção ao texto, que é simples, percebe-se uma preocupação com a Igreja do Senhor, de forma que esta deve ser instruída, cuidada e guardada dos falsos pastores, profetas, mestres. No entanto, existem regras de conduta para escolhas de presbíteros, diáconos, á para que estes tenham exemplos a vista de todos, para que seja dado a certeza de confiança aos irmãos cristãos. Isto foi informado tanto a Tito como a Timóteo como descreve os textos: 1 Timóteo 3:1-13, Tito 1:5-9. Porém em uma instrução sobre os oficios na Igreja, há uma enfática instrução sobre o Senhor ser o principal agente separador de indivíduos para o episcopado. Isto se deve para chamar para responsabilidade de que a maior aprovação para os oficios eclesiásticos provém do Senhor e não dos homens. Ao menos é o que transparece Efésios 4:11-14..
Se prestar atenção ao texto, que é simples, percebe-se uma preocupação com a Igreja do Senhor, de forma que esta deve ser instruída, cuidada e guardada dos falsos pastores, profetas, mestres. No entanto, existem regras de conduta para escolhas de presbíteros, diáconos, á para que estes tenham exemplos a vista de todos, para que seja dado a certeza de confiança aos irmãos cristãos. Isto foi informado tanto a Tito como a Timóteo como descreve os textos: 1 Timóteo 3:1-13, Tito 1:5-9. Porém em uma instrução sobre os oficios na Igreja, há uma enfática instrução sobre o Senhor ser o principal agente separador de indivíduos para o episcopado. Isto se deve para chamar para responsabilidade de que a maior aprovação para os oficios eclesiásticos provém do Senhor e não dos homens. Ao menos é o que transparece Efésios 4:11-14..
Mas depois do surgimento dos
ministérios sofisticados, ricos, convenções com preparo jurídico e aliados políticos, respaldados no direito, então temos um números de líderes religiosos com autoridade papal,
onde não importam mais o que está escrito quanto a ordenação de dos cargos
eclesiásticos. Se perdendo a diferença entre dons e ofícios eclesiásticos, não
se preocupando com o que diz as Escrituras sobre o assunto, importando mais a
ideia de se manter no poder e administrar este poder por gerações, o meio
eclesiástico assemelha-se cada vez mais com uma Empresa!
Nisto justifica o temor com
concorrentes, às metas em números a se bater e os apoios políticos. Afinal se a
Empresa fechar de que á de se sustentar? Quem pagará as contas do apartamento,
carro blindado e universidades dos filhos? A manutenção do avião? Sem a Empresa
os políticos poderosos não vão querer mais aparecer para receber oração. Para
os que deixaram isto ocupar seu coração, deixo aqui a expressão de Cristo: "Serpentes,
raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno? Mateus 23:33
Presbítero
Israel Lopes