Seguindo o Poder


Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; Efésios 2:20

Pensando no texto acima e presenciando a quantidade de falácias que aparecem a cada dia nas Igrejas cristãs evangélicas, se vê o quanto a Igreja Evangélica passou a ouvir e seguir outros que não são os Apóstolos, Profetas e Jesus. No texto acima não existe o nome de líderes políticos poderosos, para que a Igreja venha ouvi-los e fazer tudo que eles decidirem por verdade. Então com quem a Igreja cristã aprendeu a seguir os grandes líderes políticos em suas decisões, quando estas contrariam as Escrituras? 

Os Assuntos que tomam os noticiários estão em volta da decisões de Líderes de grandes potencias mundiais. É de conhecimento de muitos que não há novidades quando falam de territórios no Oriente Médio transformados em palcos de disputas de grandes potências, pois não é de agora que o lugar é colocado como alvos de guerras que com participação efetiva de tropas de grandes potências mundiais, para lembra pode-se citar Iraque e Líbano. Assuntos como, como o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, ignorando o povo palestino e seu sofrimento por não possuir um estado reconhecido, mas não apenas isto como também a própria intenção do Estado de Israel, que sem reserva emocional é apregoada por centenas de inimigos dos judeus. Tratando das regiões citadas seria fácil resolver olhando para a inexistência de um dos lados habitando as terras. 


Não é deste texto o objetivo de aprofundar-se nas questões de conflitos políticos e geográficos nem da região do Oriente e nem em outro lugar no mundo, mas usar como exemplo o caso de Israel, Jerusalém e o povo palestino, como ponto de partida e tentar saber até onde estaria correto igrejas cristãs e seus fiéis seguirem a ideia e a marcha de políticos de grandes potências mundiais quanto as suas decisões. Até onde podemos enxergar Jesus Cristo e seu Evangelho nas cruzadas modernas que ameaçam  o mundo globalizado em nosso dias? Como se não bastasse, milhares de evangélicos se levantam em apoio aos líderes destas grandes potências, erguendo a bandeiras de algumas nações e demonizando bandeiras de outras nações. Em particular, como cristãos, estamos tratando do clássico conflito judeu árabe. O Estado de Israel e o povo palestino ainda sem Estado e também não reconhecido nem por Israel e nem por grandes potências mundiais. No lado cristão, muitos como um amuleto de sorte, colocam Israel como povo de Deus e os palestinos recebem a generalização de terroristas, não importando as consequências que se dá aos milhões de Palestinos que moram na região. Entendendo que a bandeira de Israel, é mais uma bandeira entre tantas, é sobre isto que este texto tentará expor, sobre quem a Igreja de Cristo está ouvindo, qual o motivo de tanta idolatria por parte dos cristãos para com a bandeira de Israel? Não bastaria o respeito como nação? O reconhecimento de povo escolhido por Deus, que formado sob Uma Antiga Aliança e que permanece com sua fé sob observação da Antiga Aliança. Será que cristãos em todo o mundo estão sendo liderados pelas Escrituras quanto ao que os Apóstolos, profetas e Jesus ensinaram, definitivamente, as influências são os grandes líderes, que misturam suas conquistas e obras humanas com as conquistas e obras de Deus? 

Os evangélicos, cristãos não são judaizantes, somos cristãos e não judeus.  João explicou, os Apóstolos explicaram, JESUS explicou até Pilatos entendeu, mas os cristãos do nosso tempo preferem ouvir e seguir um Líder Americano, digo americano pois ele começa esta investida, onde sem importar-se com milhões que são afetados por suas decisões decide arbitrariamente sobre Israel e Palestinos. Mas se estende está crítica à qualquer outro líder de grande potência ou não, qualquer governo político. No caso do líder norte americano atual (data que escrevo) Donald Trumplíder de uma nação, que aparenta com suas decisões, “todo poderoso”, traz uma forma sutil de idolatria para uma Jerusalém terrestre, promovendo assim a miséria em troca de um nacionalismo judeu e Americano. E o empenho e busca pela Paz onde fica? Empenhar-se pela paz é obrigação cristã. Aquele que se denomina cristão deve se guiar pelos conselhos dos Apóstolos e este é um deles: "... busca com empenho a justiça, a fé, a caridade, a paz, com aqueles que invocam o Senhor com pureza de coração." 2 Timóteo 2:22

Antes de combater a idolatria que evangélicos fazem de Israel como povo de Deus, vamos investigar alguns pontos históricos que envolvem os judeus e palestinos. Quanto a Israel e a forma que os cristãos devem olhar para esta nação, Paulo deixou explicado de forma magistral na carta aos Romanos 9:  Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas; Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. “ (Romanos 9:6-8)

Ao ler uma noticia: A Liga norte-americana de basquetebol (NBA) retirou esta sexta-feira a menção a “Território Ocupado da Palestina” do seu site, na lista de países dos internautas de todo o mundo que elegem os jogadores para o 'All Star Game'.[...] O governante israelita referiu-se mesmo à Palestina como um "estado imaginário" e considerou que a palavra "ocupado" é suscetível de "causar dano e distorcer os factos e a realidade histórica".
Percebe-se na noticia que a máquina política internacional que favorece o desmerecimento de um povo ainda está funcionando, agora é lamentável que mesmo que indiretamente, através de um povo que sentiu na integra os efeitos desta máquina. Quem quiser pode ler mais sobre o assunto de como os nazistas utilizavam da comunicação para desfavorecer judeus, aliás, que é vasto na internet.  Na enciclopédia do holocausto obtemos informações:
A propaganda nazista também preparava o povo para uma guerra, insistindo em uma perseguição, real ou imaginária, contra as populações étnicas alemãs que viviam em países do leste europeu em antigos territórios germânicos conquistados após a Primeira Guerra Mundial. Estas propagandas procuravam gerar lealdade política e uma “consciência racial” entre as populações de etnia alemã que viviam no leste europeu, em especial Polônia e Tchecoslováquia. Outro objetivo da propaganda nazista era o de mostrar a uma audiência internacional, em especial as grandes potências europeias, que a Alemanha estava fazendo demandas justas e compreensíveis sobre suas demandas territoriais.[...]O regime nazista até o final utilizou a propaganda de forma efetiva para mobilizar a população alemã no apoio à sua guerra de conquistas.”
https://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005202
Esta ocorrência mostra o quanto estão decididos quanto a retirada dos palestinos das terras em que estão, se não saírem por vontade (que não vai acontecer, pois ninguém sai de sua casa por vontade própria para outro morar) tudo indica que a saída forçada será questão de tempo. Israel e seu Aliado EUA promovem neste ano a maior lambança que já se viu quando o assunto é a busca pela Paz. Interessante que há semelhança nas atitudes, mas com uma campanha de direitos garantidos historicamente e Bíblico. Mesmo que Bíblico pela metade, pois Judeus não acreditam no NT como Livro Sagrado.

Politicamente os britânicos possuem muita responsabilidade no que se refere às terras da palestina, pois abriram mão do controle do local. Criando assim uma instabilidade e tensão que se agravaria mais ainda com a ideia da criação do Estado de Israel na Região. A ideia de extermínio sempre esteve rondando as mentes palestinas, entende-se e por povos palestinos neste caso também judeus. Como os árabes não aceitaram a partilha das terras entre os dois povos, segue-se uma onda de violência que até hoje existe, uma lamentável ideia de extermínio do povo judeu instalou-se nas mentes de alguns líderes árabes. Para Mais informações sobre este tema no site http://www.conib.org.br;
Em 1947, os britânicos decidiram sair da “Palestina que restou”, por não conseguirem administrar os conflitos entre árabes e judeus, e solicitaram à ONU uma decisão sobre o território. Em 29 de novembro de 1947, a ONU, em Assembleia Geral presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, aprovou o plano de Partilha da Palestina (Resolução 181), com a criação de um Estado judeu e um Estado árabe (note que a ONU não se refere a um Estado palestino, mas árabe). Pois se o território da Palestina seria partilhado, os dois Estados advindos desta Partilha seriam obrigatoriamente palestinos, o árabe e o judeu. Os judeus aceitaram a Partilha; os árabes, não. Resultado: o Estado judeu palestino é Israel; os árabes não aceitaram a Partilha e, nas muitas guerras que se seguiram após a fundação de Israel, mostraram que estavam mais preocupados em destruí-lo do que em construir o seu Estado. Em 30 de novembro de 1947, um dia após a recusa da Partilha pelos árabes, começou uma espiral de violência - incitada pelos líderes árabes e não pelo povo palestino.

O Estado de Israel considera a área da Palestina, (nome dado pelos Romanos para província da Judeia) a terra prometida que por Deus foi prometida ao profeta Abraão. A área abrange Israel, Palestina, Cisjordânia, Jordânia Ocidental, sul da Síria e Sul do Líbano. Os chamados patriarcas a receberam após o Êxodo e conquistas lideradas por Josué. O problema surge neste contexto religioso de forma muito forte, pois os árabes rejeitam, alegando que o filho de Abraão, Ismael, é seu antepassado também. Outro problema que muitos insistem em não lembrar, se refere ao problema de que Israel foi retirado das terras justamente por desobedecerem ao seu Deus seguindo aos costumes das nações que ali habitaram. “Deus avisou o povo “Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Eu sou o Senhor vosso Deus. Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual vos levo, nem andareis nos seus estatutos. Fareis conforme os meus juízos, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles.  Eu sou o Senhor vosso Deus.” (Levítico 18:2-4).

Israel subiu em conquista em tempos de glória nas mãos de Josué, Davi, Salomão, apesar de que este último gerou a desgraça de Israel, este foi responsável por Israel entrar na estrada da idolatria que daria a perda do direito continuarem habitando nas terras prometidas. Aí se dá Reino do Sul, Reino do Norte, e no final nenhum Reino, pois como promessa de Deus também, embora não lembrada pelos sionistas e nacionalistas americanos, está nas Escrituras a tão grande derrota espiritual de Israel: “Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Assim diz o Senhor: Do mesmo modo farei apodrecer a soberba de Judá, e a muita soberba de Jerusalém. Este povo maligno, que recusa ouvir as minhas palavras, que caminha segundo a dureza do seu coração, e anda após deuses alheios, para servi-los, e inclinar-se diante deles, será tal como este cinto, que para nada presta.” Jeremias 13:8-10;

Mas séculos se passaram e a Palavra de Deus que não é jogada ao vento, ao contrário se cumpre, Israel perde o direito às terras que Deus deu, pois Israel fez o mesmo que as nações que habitavam as terras faziam e isto não agradou ao Senhor Criador Deus dos Hebreus, pois a recomendação foi: “Porque o meu anjo irá adiante de ti, e te levará aos amorreus, e aos heteus, e aos perizeus, e aos cananeus, heveus e jebuseus; e eu os destruirei. Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme às suas obras; antes os destruirás totalmente, e quebrarás de todo as suas estátuas.(Êxodo 23:23,24); mas a realidade foi : “Este povo maligno, que recusa ouvir as minhas palavras, que caminha segundo a dureza do seu coração, e anda após deuses alheios, para servi-los, e inclinar-se diante deles, será tal como este cinto, que para nada presta.” Jeremias 13:8-10;

Deus Soberano pode erguer uma nação segundo a sua vontade, ele mesmo disse a Moisés sobre isto, assim não é a nação que Deus ergue que é especial é o Deus desta nação que merece toda a atenção, como fica explicito no texto em Êxodo: “Disse mais o Senhor a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz. Agora, pois, deixa-me, para que o meu furor se acenda contra ele, e o consuma; e eu farei de ti uma grande nação.” (Êxodo 32:9,10). Mas os tempos são outros, no entanto o Deus é o mesmo Deus, porém o seu plano de salvação se cumpriu em Jesus, e Israel como qualquer outra nação tem que se dobrar ao Rei Jesus. A pregação em Atos dos Apóstolos deixa isto claro:

E, levantando-se Paulo, e pedindo silêncio com a mão, disse: Homens israelitas, e os que temeis a Deus, ouvi: O Deus deste povo de Israel escolheu a nossos pais, e exaltou o povo, sendo eles estrangeiros na terra do Egito; e com braço poderoso os tirou dela; E suportou os seus costumes no deserto por espaço de quase quarenta anos. E, destruindo a sete nações na terra de Canaã, deu-lhes por sorte a terra deles. E, depois disto, por quase quatrocentos e cinquenta anos, lhes deu juízes, até ao profeta Samuel. E depois pediram um rei, e Deus lhes deu por quarenta anos, a Saul filho de Cis, homem da tribo de Benjamim. E, quando este foi retirado, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também deu testemunho, e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade. Da descendência deste, conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel;(Atos 13:16-23)

É inadmissível a volta dos cristãos ao pensamento do Êxodo para fazer justiça, ressuscitarem assuntos mortos e já decididos pela história, remarcarem os territórios, sair apoiando extermínios de povos, se não dá para fazer isso alegando ser bíblico, pois os contextos são outros, o que fazem evangélicos e cristãos do mundo acreditar que estão certos quando aceitam e apoiam as investidas militares contra palestinos ou nenhuma outra nação e povo, alegando que eles estão em terras que não são deles, baseando-se na historicidade bíblica? 
Revendo o texto Bíblico já citado acima (Atos 13:16-23), onde  Paulo solicitando silêncio trás uma explicação evangelística aos de Israel, se percebe claramente que se existem dois povos que não entenderam ainda a grande obra de salvação através de Jesus o Filho de Deus, estes são árabes e Judeus. Mas Jesus nasceu de pais judeus e  o que aconteceu foi mais uma vez ao contrário do que se esperava do Povo de Deus, os hebreus, israelitas,. eles não receberam e nem aceitaram a Jesus como Filho de Deus; “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;” (João 1:11,12)

Nos textos a seguir se observa que a forma idolatra de tratar Israel não é bíblico.

Pregam a preferência de Deus por fatores históricos às suas terras, mas os Apóstolos (rejeitados por eles) nos ensinaram diferente; "Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam." (Romanos 10:12);"Qual é logo a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?" (Romanos 3:1); "Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo, e em todos." (Colossenses 3:11);

O próprio Jesus deu exemplo e se posicionou quanto ao seu povo e o restante dos povos, e fez questão de mostrar que samaritanos que tanto judeus escondiam por tradições; "Tendo eles, pois, testificado e falado a palavra do Senhor, voltaram para Jerusalém e em muitas aldeias dos samaritanos anunciaram o evangelho." (Atos 8:25);

Quem diria até Pilatos entendeu, que judeus entregando Jesus, rejeitando a ele Jesus, se faziam responsáveis diretos pela sua morte;
"Pilatos respondeu: Porventura sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?" (João 18:35);

Entre 10 um leproso volta e adora agradece ao Senhor pela cura, vejam só quem ele era, um SAMARITANO. Mostrando mais uma vez que Jesus está além das fronteiras de Israel e Jerusalém:

"E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galileia; E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe; E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós. E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz; E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano."
(Lucas 17:11-16)

E tantos outros textos bíblicos envolvendo os samaritanos poderia-se expor, mostrando que a divisão, a barreira sustentada por Israel e os outros povos, judeus e gentios, já não tinham valor algum diante de Deus pela pregação do Evangelho de Jesus Cristo, mas o evangélico insiste em colocar Israel em lugar de milagreiro e em exclusividade dos outros povos da terra. Na Bíblia está escrito: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16Este texto é mais que suficiente para entender que o nascimento de Jesus Cristo inauguração de uma nova época, uma nova forma de olhar o Deus de Israel, que agora busca na plenitude dos tempos salvar o mundo e não apenas Israel. Que Israel não aceite isto é compreensivo, mas os cristãos seguirem a Israel em uma escalada sionista, não é aceitável. Jesus não escondeu e nem camuflou a vergonha de Jerusalém, não enalteceu Jerusalém, ao contrário acusou-a: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!" (Mateus 23:37); Jesus também não poupou sentenças as terras dos judeus, mesmo sendo um judeu.  "E tu, Cafarnaum, que te ergues até ao céu, serás abatida até ao inferno; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti."(Mateus 11:23,24);


Jerusalém onde Jesus é o Rei esta é Santa e Universal assembleia de Deus com os seus santos, não é esta Jerusalém terrestre. A Jerusalém terrestre sempre foi palco sangue e idolatria. "Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é mãe de todos nós." (Gálatas 4:26); Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos; À universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel."(Hebreus 12:22-24);
Resta saber com quem os cristãos e evangélicos aprenderam a venerar Jerusalém terrestre e ter Israel como espécie de amuleto? “E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu,” (Apocalipse 21:2); Deus não se esqueceu de sua Palavra, mas não haverá de cumpri-la como o homem quer ou interpreta com suas misturas políticas e ímpias, favorecendo alguns e  cometendo genocídio a outros. “Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.” (Apocalipse 21:9,10);“E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.”(Apocalipse 21:12); 

Intrigante é esta revelação para os que idolatram Israel e a Jerusalém terrestre. Israel não precisa acreditar, pois não reconhece o NT como Palavra de Deus, mas cristãos de todo o mundo deveriam sim atentar com mais cuidado para os líderes mundiais de forma crítica, pois não se faz justiça com injustiça. Os nomes dos Apóstolos estão lá, pois o Filho de Deus os escolheu um a um. “E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.”(Apocalipse 21:14); O mais interessante é que, o NT, os evangelhos, Jesus como o Filho de Deus e os Apóstolos não são reconhecidos pela nação de Israel. Assim continuo o meu questionamento, com quem a igreja cristã  aprendeu a idolatrar a nação de Israel?

Que diríamos então, seremos contra Israel em tudo, inimigos de Israel? Claro que não, apenas como cristãos teremos que estar  ao lado da verdade, e se a verdade é Cristo e Israel não aceitou o Filho de Deus, então compactuarmos com quem é contra Cristo é também ser contra a Verdade. Cristo é a mensagem de vida aos homens, qual o motivo que a Igreja cristã e evangélica prefere mensagens de morte? “Aparte-se do mal, e faça o bem; Busque a paz, e siga-a. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, E os seus ouvidos atentos às suas orações; Mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal.”(1 Pedro 3:11,12)

O Ocidente está fazendo o bem no Oriente? As nações estão se esforçando para promoção da Paz? Para muitos é difícil, mas aos olhos do Criador está claro e cristalino o engano das nações poderosas quanto aos que não possuem suas terras. Se Deus é Justiça, haverá Justiça. E apoiar a injustiça alegando favoritismo divino é algo terrível para uma sociedade que se intitula piedosa como são os cristãos. Não se sugere a perseguição a Israel e muito menos a nenhuma outra nação, ao contrário sugere-se que seja desenvolvido diálogos de paz para uma resolução sobre os temas de conflito que surgem no presente de acordo com o que temos na atualidade. O Deus do Pentateuco é o mesmo Deus dos Evangelhos e Epístolas dos Apóstolos, é possível ler e compreender isto lendo o texto: "Eu e o Pai somos um". (João 10:30). Quando chegar o tempo em que o Senhor da Terra e Céus preparou para cumprir sua Palavra sobre a nação de Israel e todos os Povos da Terra, ELE o fará sem ter quem o conteste e nem se oponha com sucesso as suas ordens. Os homens soberbos e prepotentes, apenas fazem seu próprio rastro de misérias aumentando ainda mais suas culpas diante do Criador quando em nome do Eterno dizem que estão procedendo em seus atos.  O texto a seguir, traz uma demonstração de Soberania do Criador em cumprir o que prometeu, ou seja, virá das Mãos do Eterno e não das mãos dos poderosos da terra, pois o Senhor não divide sua Glória com ninguém:


"pois "do Senhor é a terra e tudo o que nela existe". (1 Coríntios 10:26); "Ele é o Senhor, o nosso Deus; seus domínio alcança toda a terra. Para sempre se lembra da sua aliança, da palavra que ordenou para mil gerações, da aliança que fez com Abraão, do juramento que fez a Isaque, que confirmou para Jacó como um decreto, e para Israel como uma aliança eterna, dizendo: "A vocês darei a terra de Canaã, a herança que possuirão". (1 Crônicas 16:14-18)

Sendo assim, os homens que confessam conhecer ao Senhor e sua Palavra, possuem o dever de empenhar-se pela Paz e viver e tentar viver em harmonia, pois as Terras de Israel são promessas de Deus e não de homens, mas os palestinos são povos também benditos em Abraão, como diz as Escrituras: "Abraão será o pai de uma nação grande e poderosa, e por meio dele todas as nações da terra serão abençoadas." (Gênesis 18:18). 

Com quem a igreja cristã aprendeu a idolatrar a nação de Israel? A ponto de dar apoio a conflitos armados contra outras nações em desvantagem bélica e econômica no lugar de buscar a Paz?

Não, nenhuma nação em tempos modernos deve aceitar a escravidão física e psicológica, e os esforços dos poderosos se querem agradar ao Criador, ter o sono tranquilo, devem empenhar-se em obter e promover a Paz e não a Guerra. A Igreja Cristã deve sim interceder ao Senhor Rei dos Reis para que Líderes obtenham as melhores decisões possíveis, para que vivamos em paz nesta terra, possamos criar nossos filhos e netos. O contrário disto significa que estão seguindo outros, não a Jesus ou Apóstolos. Nos textos que se seguiram se observa que a forma idolatra de tratar Israel não é bíblico e cristãos do mundo todo devem agir com justiça, promovendo a Paz e não a guerra.

Presbítero
Israel Lopes

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