Todos em um
“Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.”1 Coríntios 12:13
Não concordar com algumas
pregações a qual se tenta explicar sobre a unção não é pecado, ao contrário, é
um bem que se faz ao Reino de Deus rejeitar ensinamentos que não provem das Escrituras
Sagradas. O que se vê são criações de ilustrações com base em textos do AT, para
uma justificação de uma possível unção extraordinária sobre algum líder
espiritual na congregação. Estes sermões
na sua maioria de cunho pentecostal ou neo-pentecostal são infelizes e
desconsideram completamente a 1 carta escrita por Paulo aos cristãos na cidade
de Corinto. Na maioria das preleções
existentes encontra-se quantidade significativa de apresentações de textos
Bíblicos do AT relacionado ao termo “unção”, não de forma obediente aos
contextos dos seus respectivos livros, porém explicados de forma que induza à
uma interpretação particular das Escrituras. Não se pretende explicar de forma
aprofundada os textos a qual se refere as aparições da palavra “unção” na
Bíblia, antes se pretende neste esboço exemplificar que pregações que descartam
ensinamentos das Epístolas bíblicas e ensinamentos dos Apóstolos da Bíblia
sobre o tema, não podem servir para doutrinar a Igreja de Cristo, como está
escrito:
“Edificados sobre o
fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal
pedra da esquina;” Efésios
2:20
.
Olhando o texto percebesse
logo que não se deve receber qualquer ensino vindo de consciência de homem
nenhum que antes não passou pelo ensino bíblico, que envolve o entendimento
sobre o que os profetas, os Apóstolos, e nosso Salvador Jesus Cristo ensinou. Sabendo
que eles ensinaram para que os crentes de sua época possuíssem vida espiritual
plena em Deus. Assim os ensinamentos Bíblicos são suficientes para o povo de
Deus como diz as escrituras:
“Toda a Escritura é
divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para
corrigir, para instruir em justiça;” 2 Timóteo 3:16 .
Muitos pregadores e
ministérios evangélicos são instruídos ou instruem igrejas quanto crenças em
maldições, praguejamentos, e tantas outras doutrinas inventadas para amedrontar
o povo, quase voltada para uma forma de crendices evangélicos que acabam
passando de púlpitos em púlpitos com muito fervor através da eloquência do pregador ou carisma
do Pastor. O problema nesta forma de ensinar igrejas é que não é Bíblica, assim deve ser rejeitada. Muitos continuam com ensinamentos autoritários quanto aos membros da congregação, passando um entendimento que estão acima, e que são homens de Deus, desta forma não podem ser contrariados quanto aos seus feitos. Portanto se um membro acha que algo está errado este deverá orar apenas, e alguns ensinamentos ainda acrescentam que se este membro não estiver satisfeito que ele se mude de congregação, mas não contrarie seu líder. Um argumento que contraria de um todo o respeito descrito para com todos os que pertencem ao Senhor Jesus Cristo. O Texto Bíblico explica:
“Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.” 1 Coríntios 12:13
1) Fomos batizados em um Espírito
2)Formamos um corpo
3)Temos bebido de um Espírito
Diante deste texto bíblico, onde encontra-se o
favorecimento espiritual particular que tanto é apregoando em algumas igrejas
evangélicas? Como pode duas pessoas mergulhar em um rio e apenas uma sair molhada?
Ou como pode alguém beber da água da vida e continuar com sede? Algo está errado e não se trata da Bíblia. Muitos
pregadores e pastores do mundo evangélico estão tentando levar
adiante um mito de uma unção particular que não é real na nova Aliança no
Sangue de Jesus Cristo. Isto é uma forma deturpada de entender textos sobre
escolhas de Deus no AT, trazendo como metáforas para o NT. Uso deturpado das
Escrituras para satisfação das vontades de homens e instituições poderosas e
ministérios.
Muitas mensagens que se escuta em DVD, rádio, TV, transportam mentalmente a mente dos que conhecem a história do cristianismo para um
evangelho apregoado em épocas remotas onde imperava não o que estava escrito
nas escrituras mais a imaginação de quem falava levando assim o ouvinte a
acreditar na palavra de um líder mais do que na Palavra de Deus, um tanto que
natural já que poucos eram alfabetizados na idade média. Tratando de unção,
separação na Bíblia, sabe-se que épocas bíblicas em que o “Óleo da Unção” era
utilizado para ungir os sacerdotes reis, profetas.
Porém se presencia em
pregações que a crença na repetição das cerimônias, e do óleo derramado sobre alguém, fará com que este alguém receba
as virtudes que outrora muitos receberam da parte de Deus no AT. Entende-se
pela Palavra de Deus que o Óleo em si não significava mais do que se podia
transmitir com seu Símbolo, a importância e escolha do Deus de Israel. E não no
objeto que representava a escolha. Na nova Aliança não se mata mais cordeiros e
nem bois como sacrifícios, e muito menos purificamos nossos pecados com sangue
de animais, que temos que lembrar que ordenanças Divinas e ficaram registradas
na Bíblia Sagrada. Desta forma porque a igreja insiste na prática de alguns
símbolos e ainda com uma prática de forma exagerada, como exemplo um banho de
óleo de corpo inteiro que alguns pastores e pregadores insistem em ritualizar
em suas pregações fantásticas?
Na nova
aliança não temos apenas judeus, agora em Cristo estão todos que se dobrarem a
Ele o Salvador da humanidade. Porque então trazer “Tipos” do AT, que já se sabe
que apontavam para a maravilha que seria revelada na Nova Aliança? O Espírito
Santo nunca esteve no Óleo, sempre esteve no homem para usá-lo para uma
finalidade maior do que a de se promover diante de um auditório. Este discurso já nos serve para
entendermos que em Atos dos Apóstolos os discípulos foram cheios, envolvidos, e
não foi de óleo, mais sim do que tanto se esperava entender sobre o que estava
por trás dos símbolos. O Espírito Santo Encheu todos que ali estavam esperando
em obediência ao que segundo Lucas escreveu sobre a fala do Salvado:
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo,
que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em
toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” Atos 1:8
Logo os textos seguintes
mostram que a unção verdadeira É o Espírito Santo, e que não precisa mais ser
observada mais sob o símbolo do “Óleo da Unção”. Outra característica é que
Deus não escolheu apenas a Pedro, ou os doze para ungir, claro que não, eles estavam
naquele momento espetacular, sim aquele era o espetáculo do Espírito Santo
inaugurando com unção os que creram no Senhor Jesus. Pedro entendeu que a
revelação da unção agora estava completa e era sua manifestação maior na nova
aliança no Sangue de Jesus Cristo, ele Apóstolo Pedro fala a respeito segundo
Lucas escreveu:
“Mas isto é o que foi dito
pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito
derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas
profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos sonharão
sonhos; E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas
servas naqueles dias, e profetizarão;” Atos 2:16-18.
Estes trechos de textos
bíblicos são o suficiente para convencer cristãos de que definitivamente devem
parar de utilizar os textos bíblicos que relatam a “Unção”, para assim descrever como algo
exclusivo de suas personalidades de pastores, pregadores, cantores, e tantos outros títulos. É
horrível e vergonhoso para nossa geração de cristãos ainda vermos a confusão
que se dá entre aqueles que por algum Dom dado pelo Espírito Santo.
(Digo dos
que são usados pelo Espírito de Deus e não dos muitos mágicos que existe em
algumas igrejas ) fazem milagres, maravilhas, ou possuem uma palavra poderosa
em Deus para ensinar a Bíblia Sagrada, no lugar de se humilharem e trilharem o
caminho do servo para que sejam considerados realmente grandes diante do
Senhor, acabam gastando seus recursos e
tempo tentando provar que são ungidos de Deus, não descobriram ainda o
significado de chamado para trabalhar para Igreja de cristo através dos Dons
Espirituais descritos em 2Cor 12, acreditam que os dons ou qualquer outra
habilidade possam servir de provas quanto
preferências de Deus. Uma unção especial vinda de Deus por possuírem
algum Dom Espiritual. Há certa inobservância e pouca atenção nos exemplos
deixados pela vida dos Apóstolos de Jesus, aprendem em livros tendenciosos e
rejeitam assim os ensinamentos dos Profetas, Apóstolos e do próprio Cristo:
“Edificados sobre o
fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal
pedra da esquina;” Efésios
2:20.
Não levar em conta os
ensinamentos bíblicos leva o pregador ou pastor a erros grotescos e de
catástrofe espiritual muitas vezes irreparável. Quantos crentes já morreram
acreditando agir e acreditar corretamente por dar crédito à palavra pastoral
sem analisar o que diz as Escrituras? Tantas
revelações de inferno, céu, não faça isso ou faça aquilo, fórmulas para a
vitória, sete passos para receber a benção, unção do óleo que foi enterrado no
monte por sete dias e tantas outras crendices que mais aprisionam do que
glorificam o Jesus Cristo libertador.
Fazer algo em nome de Jesus não é sinônimo de estar correto, existem textos
simples para esta compreensão:
“E alguns dos exorcistas
judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham
espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega. E os
que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo,
porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas
vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e
assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e
feridos, fugiram daquela casa.” Atos
19:13-16 .
Neste texto de forma simples
se entende que os espíritos imundos não reconhecem rituais, porém são obrigados
a respeitarem as escolhas do Deus Altíssimo. Jesus não tinha chamado os filhos
de Cefas para esta obra, por causa disto a sua unção não valia para nada,
apenas um ritual, os seus rituais não valeram para nada e muito menos a
descendência sacerdotal destes homens.
Porém se observarmos nos versículos anteriores Paulo estava tomado pelo
Espírito Santo e suas mão não tinha óleo, mas faziam maravilhas:
“E Deus pelas mãos de Paulo
fazia maravilhas extraordinárias. De sorte que até os lenços e aventais se
levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os
espíritos malignos saíam.” Atos
19:11,12.
Os cristãos precisam deixar
de seguir uma religião ditada pelo homem e suas doutrinas, para passar a viver
uma vida conduzida pela Sã Doutrina, a Bíblia Sagrada. É fato que a igreja é
administrada por homens, porém os que fazem parte da igreja de Cristo não devem
se submeter a homens que ensinam suas próprias doutrinas e quando não,
doutrinas de demônios, fazendo assim com que a Bíblia sagrada fique em segundo
plano em seus interesses ministeriais.
Alguns argumentos de pastores e
pregadores se encaixam perfeitamente com um cristianismo da Igreja Romana
medieval, cheio de crendice, onde se deveria acreditar em tudo no “santo homem
de Deus” e se você perceber algum erro nunca seria ele o errado pois o ungido
não pode ser corrigido. Alguns estão tão
próximos das pragas e maldições lançadas pela igreja de Roma da idade Média,
alguns até chamam igrejas evangélicas de "Igreja Mãe". Quantas
leituras sobre a Igreja de Roma, sobre não poder duvidar da palavra do
Pontífice, o chefe supremo da Igreja católica? Mesmo Jesus resgatando o povo
das crendices, não é que muitos estão retornando novamente? Lembra-me a
epístola aos Gálatas:
“Maravilho-me de que tão
depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro
evangelho;” Gálatas
1:6.
Muitos abandonaram um
evangelho da Nova Aliança no sangue de Jesus para acreditar em uma mensagem medieval, mensagens
de crendices, como que retornando à uma época onde existia uma Igreja que
possuía um líder que representava Jesus Cristo aqui na terra e todos não
poderiam duvidar de sua palavra. O Evangelho de Jesus Cristo não ensinou isto,
ao contrário, Jesus ao ressuscitar insistiu em se apresentar vivo para Tomé, (que
para muitos já estaria reprovado, aliás, fé não é quesito opcional para o
cristianismo), o motivo desta apresentação é não deixar os seus escolhidos com
dúvidas sobre quem ele era e sobre o cumprimento das escrituras ao seu
respeito. Mesmo que Jesus advertiu que mais felizes eram os que não precisavam
de provas e sinais para crer, deixou claro que Ele o Cristo era o Salvador e
tinha ressuscitado. Importante conferir o texto bíblico:
Ora, Tomé, um dos doze,
chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe, pois, os
outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal
dos cravos em suas mãos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não
puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei. E oito dias depois
estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus,
estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja
convosco. Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e
chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. E
Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me
viste, Tomé; creste; bem-aventurados os que não viram e creram.João 20:24-29
O que se pretende relatar
com esse texto é que se duvidou do chamado do Cristo o Verdadeiro Ungido.
Cristo sabia que Tomé duvidara, porém não fez outra coisa diferente de provar
que ele era o Cristo que tinha ressuscitado. Jesus Cristo é o filho de Deus
altíssimo, Salvador da humanidade, e mesmo vivendo entre os seus discípulos e
ensinando sobre este grande momento alguns não acreditaram e duvidaram deste
milagre chamado ressurreição.
Por acaso não vão principalmente os esclarecidos duvidar
da idoneidade de um pastor? Ainda mais quando esse pastor ou pregador fornece
tantos motivos, como não declarar a procedência da sua prosperidade, ter um
passado obscuro e confuso quanto a sua chamada ministerial, um bom exemplo é
observado ao entrar em alguma igreja, geralmente não se sabe quem é o pastor, o
que ele faz para sobreviver, e tantos outros pontos que são colocados como
segundo plano para esclarecimento se o individuo; será que ele sabe o que está
anunciando ao povo que lhe ouve? Na prática de uma pregação ou doutrina, ou
manifestação de fenômenos espirituais, pode ele explicar biblicamente a
veracidade do que apregoa a tantos?
Qual é a obrigação do Pastor quando alguém
duvida do seu chamado? Mandar o membro embora, da congregação se não acreditar
nele por algum motivo ou persuadi-lo quanto à verdade? Mostrar com tonalidade
pastoral que é ungido ou mostrar com suas obras que faz parte de um povo
ungido? Se um Pastor é acusado de roubo, que mostre as provas de que não é
Ladrão. Se um pastor ou pregador é
acusado de adultero mostre que não é adúltero, se lhe é colocado o nome de
mentiroso prove que não é e que a verdade está ao seu lado. A regra geral da
verdade é a Luz, clareza dos fatos, e não represálias para quem duvida da
palavra de um homem, se a Palavra de Deus é colocada em descrédito por muitos a
palavra de um pastor ou pregador não poderia ficar sem suspeitas. O ministério de
um pastor ou pregador só terá a ganhar em crescimento se deixar a caixinha do
“ungido” e entrar no grande rebanho de ungidos do Senhor que á Igreja.
A nova Aliança coloca toda a
congregação como ungida do Senhor, e desta vez não tem azeite por símbolo é o
próprio Espírito de Deus que se encarrega desta distinção! Todos na congregação
são preciosos para o Senhor, e Sacerdócio Santo é isto que está escrito é isto
que tem que ser pregado por qualquer Pastor que se diga seguidor de Jesus
Cristo:
“Mas vós sois a geração
eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis
as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” 1 Pedro 2:9 .
Pastores, Evangelistas,
Presbíteros, Diáconos, Cooperadores da obra e Membros (está na ordem, como é
ensinado pela maioria das igrejas evangélicas), estes cargos foram organizados
para ajudar em necessidades da Igreja como congregação, serve para trazer um
pouco de ordem mais de forma institucional do que espiritual tenham certeza disto.
Quem já não presenciou diáconos que são cheios do Espírito Santo e pastores sem
nenhuma visão da parte de Deus, ou mesmo irmãos que estão como membros de uma
congregação que se percebe claramente que o Espirito do Senhor usa sua vida
para abençoar outros na congregação através dos dons Espirituais?
Porém não
precisa pesquisar muito para localizar noticias de pastores que estão
escandalizando os homens com seu comportamento indevido para sua posição
eclesiástica como pastor, isto se resume simplesmente que cargos
definitivamente não pode se valer de nenhuma unção, muito menos privilegiar
homens quanto aos demais. Na nova aliança todos foram submersos em um só
Espírito e bebem desta mesma espiritualidade é o que diz as escrituras:
“Pois todos nós fomos
batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer
servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.”1 Coríntios 12:13
Se continuar com esta doutrina de homem a
imperar nas igrejas, desvirtuando os textos bíblicos nos ouvidos da
congregação, com finalidade de provar que pode estar imune a um julgamento por
parte dos fiéis, a igreja correrá o risco de cair nas mãos de pessoas
inescrupulosas. Por isso está na Bíblia sobre os dons 1 Coríntios 12 .
Este
texto bastaria para mostrar que não tinha ninguém melhor do que ninguém porque
era um Apóstolo, Profeta, Doutor, Operador de Milagres, Operador de Curas, ou
seja, nem uns dos dons do Espírito Santo concedido aos homens faziam dos mesmos
maiores do que qualquer um do corpo como está escrito:
"Assim, pois, há muitos
membros, mas um corpo. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de
ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós. Antes, os membros
do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários;” 1 Coríntios 12:20-22.
Por que então deveria o
crente no Evangelho de Cristo e na doutrina dos Apóstolos (Apóstolos da Bíblia)
acreditarem que a hierarquia criada pelos homens, faz dos mesmos maiores do que
outros? Os cristãos podem sim questionar a idoneidade de alguém para que se estabeleça
justiça dentro das congregações. Nunca foi da unção o significado de encobrir
erros de líderes, e muito menos seu significado para ser colocado como
defesa a favor de quem erra, a ponto de ser pecado duvidar das palavras de um líder.
Heresia meus irmãos, pura heresia!
A Bíblia nos ensina do jeito correto, um
jeito que transmite Paz e respeito entre os irmãos, não este fermento que faz
comunidades crescer apenas em números como massa levedada. Muitos líderes nos
nossos dias estão aprendendo com políticos e psicólogos, no lugar de aprender com o Espirito Santo da
Verdade, estão a usar mais técnicas do que a espontaneidade do Dom do Espírito
Santo, instruídos mais em bibliotecas de auto ajuda do que os livros que compõe
estudos das Sãs Doutrinas. O resultado
desta combinação não poderá ser bom.
Presbítero
Israel Lopes