Tão almejada liberdade, sem JESUS é impossível.
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| Imagem de Uriel Shuraki por Pixabay |
Parte 1
Um homem passa a não sentir falta da liberdade por nunca ter sido livre, ou por um poder maior como exemplo, Governos, ter apagado suas memórias da liberdade. O segundo ponto é o início para a surgimento de uma geração de homens, que não sentirão falta do que desconhecem, no caso a liberdade. Para uma conclusão, é importante perguntar: você como individuo sente falta da liberdade? É muito difícil sentir falta do que se desconhece faltar, por viver em liberdade e nunca ter sentido opressão de viver em ditaduras, ou por ter nascido em ditaduras, assim nunca desfrutou de liberdade.
Vou expor aqui três textos bíblicos relevantes que vão exemplificar a liberdade, ou conhecimento da verdade, que podem ser interpretados como aos que não sentem falta da liberdade, pois não experimentaram a verdadeira liberdade: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." (João 8:36)
Este texto fala da verdadeira liberdade que vem do Filho, indo de contrário aos que se achavam livres. Pode, sim, ser colocado para discussão sobre uma possível falta de liberdade verdadeira no meio de um povo que não consegue discernir a mão direita da esquerda, mas vive o dia a dia de forma comum a todos, achando tudo normal e nada lhe afetando, mesmo que sendo afetado por tudo.
"O Espírito do Senhor DEUS está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos pobres; enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos." (Isaías 61:1)
Uma proclamação da verdadeira liberdade. Geralmente, os presos não recebem boas notícias. Os que estão aprisionados possuem coração doente, são enfermos na alma por causa da escassez de esperança que lhes acomete a cada dia, mês, ano que passam em cadeias e prisões. Os cativos, no contexto da antiguidade, nunca teriam esperança de retornar à liberdade de suas terras de nascimento, suas culturas, suas famílias e costumes — uma sentença de servidão perpétua aos seus novos senhores que os encarceraram.
Já a abertura das prisões, neste texto, remete ao que lemos anunciado no Evangelho de Jesus Cristo, em João 8:36: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres."
Indica que apenas uma autoridade superior a todo um sistema que aprisionou alguém poderá abrir as cadeias que, um dia, foram fechadas, encarcerando o homem.
Parte 2
"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, não vos submetais, outra vez, a um jugo de escravidão." (Gálatas 5:1)
Este texto é como uma continuação da liberdade conquistada por Jesus, uma espécie de alerta para não se voltar à submissão, à escravidão. Porém, uma pergunta se faz necessária: como alguém que recebe tão gigantesca bênção, de estar em liberdade, escolhe retornar à prisão? A resposta é óbvia.
Não estamos falando do que é a realidade de uma vida em prisões e sofrimento, como estamos muito acostumados a ver em séries e filmes e também na vida real, como detenções e penitenciárias, onde a frase comum usada como slogan é: “Lugar onde o filho chora e a mãe não vê”. Estamos presenciando a típica servidão voluntária pelo prazer de ser um prisioneiro, uma ruptura com a realidade, uma alternativa paralela de pensamento, onde o indivíduo é acometido por satisfações e desejos que fazem com que ele se considere a pessoa mais livre do planeta, mesmo em cadeias.
Esta é a mais nociva e perigosa prisão, pois está na mente humana, que muitas vezes a Bíblia trata como coração.
O texto bíblico está sendo dirigido aos que se submeterão à escravidão mesmo após encontrarem a liberdade. Isso se dá pelo engano, o único entorpecente que abre as portas para todas as drogas lícitas e ilícitas que um ser humano pode consumir. Porém, a chave que abrirá as portas do inferno pintado por vida “livre” é a ideologia, um entorpecente intelectual que enganará as mentes, fazendo com que o certo seja errado e o errado exaltado como certo, pondo toda a moralidade aos pés da descrença e da desconfiança nos sistemas que se responsabilizam em ensiná-las ou discuti-las.
Depois disto, a droga será para homens “livres”; o álcool, para pessoas “felizes”; baladas e a busca de sexo livre com quem estiver interessado — ações de gente “moderna” e “dono(a) de si”. A prostituição se torna uma “necessidade” e a promiscuidade, ponto de vista. Tantas outras prisões em forma de ideias se concretizam na vida: no trato com o próximo, no convívio em família, nos abusos, frutificando em ações políticas, sociais e, sim, econômicas. Pois não podemos deixar de expor a que dá asas para toda esta trama maligna e infernal: o amor ao dinheiro. Por trás de cada mente aprisionada existe um cliente, um grupo consumidor que, elevado à potência global, gera milhões aos que sabem bem como toda a engrenagem do sucesso maligno funciona.
Parte 3
"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." (João 8:36) "O Espírito do Senhor DEUS está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos pobres; enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos." (Isaías 61:1) "Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, não vos submetais, outra vez, a um jugo de escravidão." (Gálatas 5:1)
Mas o que os três textos possuem em comum? O óbvio. Eles estão pregando aos que se acham livres e libertos deste mundo, pois não sabem que estão cegos, envolvidos em ideologias e narrativas de controle mental, arquitetadas para domínio dos homens e para fazê-los serviçais, consumidores de lixo e mantenedores de todo tipo de comportamento contrário à normalidade natural de seus corpos, em troca do prazer e da satisfação.
Estabeleceu-se que é horrível viver a realidade dos fatos, e mais confortável a abstração — seja em discursos jurídicos, sociais, políticos ou religiosos. Do engano não escapa nenhum grupo social, pois a mentira universal, apregoada às mentes e consolidada na vida, é que o homem é livre.
Então, Jesus prega liberdade aos que se acham livres, pois os que se reconhecem como prisioneiros de forma clara já foram iluminados com a cura da cegueira e suplicarão por liberdade, clamarão por misericórdia a Deus e reconhecerão que somente um poder maior e mais poderoso do que o que os mantém em cadeias pode libertá-los.
Mas, pela sua misericórdia divina, chama ao arrependimento os homens, como está escrito:
“Arrependam-se, portanto, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados." (Atos 3:19)
Ele faz isso após lhes abrir os olhos, que, segundo a mensagem bíblica, estão fechados, cegos pelo deus deste século.
A cegueira não é física, por isso podemos nos cansar de mostrar vídeos, escrever textos, gritar que estão caminhando para a perdição e que estão lhes roubando a liberdade, assim como estão roubando a liberdade dos filhos, destruindo a cultura familiar e apodrecendo os corações dos homens com a imoralidade. Nada mais faz efeito, pois a cegueira é espiritual. Após ataque por forças malignas, espíritos imundos, o anormal se torna normal e o bom é feito de ruim; e tudo que lembrar o Criador e o que Ele criou será tido como nocivo, desagradável, incômodo e, por fim, desnecessário.
Por isso está escrito: "Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." (2 Coríntios 4:4) "Para julgamento vim a este mundo, para que os que não veem, vejam; e os que veem se tornem cegos... Se vocês fossem cegos, não teriam pecado; mas agora, porque dizem: Vemos, o vosso pecado permanece." (João 9:39-41)
Parte 4
Finalizo esta pequena exposição com um texto do Profeta Jeremias, que foi dirigido a um povo que pensava estar livre:
“A tua habitação está no meio do engano; pelo engano recusam conhecer-me, diz o Senhor.” (Jeremias 9:6) Em outra tradução diz: “Vocês vivem no meio da ilusão; em seus enganos, se recusam a reconhecer-me”, declara o Senhor.
Esta recusa se assemelha ao alcoólatra, cujo prazer está em não permanecer sóbrio, pois a angústia lhe vem à alma quando a sobriedade chega. Porém, antes do estado ébrio convulsivo, o que veio foi o engano iniciado pelo convencimento de que, para se sentir melhor, bastava beber um pouco e consumir com moderação o que lhe deixaria em um estado de descontração e “felicidade” momentânea — tudo de forma gradual, até o fatídico estado de embriaguez constante, conhecido como um doente alcoólatra. Neste estágio, já sem honra, amigos, dignidade, sem domínio próprio e dominável.
Cito aqui este exemplo, pois é um dos que a fatalidade se inicia com o prazer: o desejo de beber, o desejo de sentir-se livre, o desejo de divertir-se. Uma fatalidade humana que inicia com o desejo de ser feliz. Porém, o desejo é fabricado, construído, ensinado, implantado e absorvido pelos sentidos do homem que não percebe.
Por isso, quem tem sua habitação no meio do engano, como disse o Profeta Jeremias, vai negar e recusar o Senhor.
Assim é o estado humano, estado este que os homens modernos não querem mais ouvir como “pecador”. O pecado é exatamente assim: o engano e o errar do objetivo principal da vida humana, que é reconhecer o seu Criador e aceitá-lo.
O pecado possui fases: do convencimento à dependência, como a bebida.
Forte desejo de beber;
Dificuldade de controlar o consumo;
Uso continuado, apesar das consequências negativas;
Aumento da tolerância: o indivíduo se torna mais resistente às doses, precisando beber quantidades maiores;
Depois resta a doença total do corpo e da mente;
Aqui exemplifiquei sobre um dos males da sociedade que rende milhões de impostos aos governos. Semelhante a este, existem inúmeros, onde a liberdade de um indivíduo é retirada sem que ele compreenda. Mesmo ao se ver na sarjeta, ainda se considerará livre, pois se gabará de beber e permanecer ébrio.
Não compreendendo que tudo pode ter sido iniciado apenas com uma ideologia propagandeada de liberdade para “fazer o que você quiser fazer, ser o que você quiser ser”. Lucrativo para alguns, destrutivo para outros. Mas, mesmo assim, os que estão em estado de miséria ainda acreditam que são livres, pois assim aprenderam. E, cegos por um sistema lucrativo, controlado por poderosos investidores que investem pesado em marketing da destruição humana a conta-gotas, mantêm o lucro certo com o passar do tempo.
Enquanto não chegar na total miséria e degradação humana, os que gostam de curtir a vida de ébrio e ainda estão na fase do desejo de beber para se distraírem se sentem livres — e conseguem ver como prisioneiros, em forma de cafonice, os que rejeitam a bebida.
São estes os alvos da pregação de Jesus Cristo, citados nos textos abordados aqui, por isso uso apenas o alcoolismo como exemplo.
Parte 5
A liberdade de indivíduos não é retirada de uma vez, assim como o alcoolismo que destrói vidas. A liberdade de indivíduos é, aos poucos, confiscada com autorização do próprio indivíduo, que troca tudo que é real, pragmático e funcional por momentos de escape para uma realidade alternativa. Mesmo sem ter interesse em ser um prisioneiro, não reage ao cárcere mental fornecido por ideologias propagandeadas por poderes maiores e que nunca poderá confrontar ou destituir. A cegueira é inevitável.
Este texto tem teor religioso e aponta para espiritualidade e fé. Porém, as lições aqui se aplicam a qualquer modelo de vida que seja condicionado ao aprisionamento do indivíduo, impedindo-o de deixar o que lhe engana e mente sobre o que já está decretado na natureza humana, para manter a manutenção de qualquer que seja o poder dominador.
Na história política, social, religiosa e econômica do mundo em que vivemos, estamos cercados de tentativas de independência, liberdade e paz para os povos. Porém, em qual sistema confiar? Até onde estaria o indivíduo apenas em estado ébrio com uma nova ideologia? Até onde, realmente, o que se diz livre é livre?
Ser preso aos desejos e impulsos sensibilizados, ao ponto de não perceber que faz o mal e não o bem ao próximo, cometer crimes em nome de um senso de justiça, ou criar subterfúgios para “legalizar” crimes em nome de um tipo de “justiça”... até onde alguém assim é liberto?
São cegos, vivendo em grupos de pessoas no meio do engano, que resistem ao conhecimento do Senhor, o Criador. Somente uma mão forte e uma luz divina podem abrir os olhos dos cegos para que vejam a verdade. Somente um milagre divino pode libertar tal sociedade enganada.
Acredito que é por isso que os Apóstolos escreveram: “Pois, visto que na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” (1 Coríntios 1:21)
Neste mesmo texto, ao lermos por completo, há uma bela explicação que revela a disparidade entre o conhecimento dos homens sobre liberdade, salvação e boas novas vindas de Deus, e o amor de Deus em contraste com o amor dos homens:
“¹⁸ Porque a palavra da cruz é loucura para os
que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
¹⁹
Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e
aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
²⁰ Onde está o
sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século?
Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
²¹
Pois, visto que na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus
pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da
pregação.
²² Porque os judeus pedem sinal, e os gregos
buscam sabedoria;
²³ Mas nós pregamos a Cristo crucificado,
que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.”
(1
Coríntios 1:18-23)
CONCLUSÃO
Esta é a mensagem que tantos desprezam por se acharem sábios e entendidos, mesmos presos e em cadeias, se acham libertos, e não ´poucas vezes não sabem separar o certo do errado e cometem grosseiros erros e crimes quanto a natureza da humanidade, sua existência, comportamentos, escolhas, mas mesmo assim se acham livres e não carentes de um libertador, uma humanidade repleta de mestres cegos ditando regras como guias de uma sociedade também cega pelo deus deste século.
Assim é com este texto que termino e proclamo que a libertação de verdade está ligada não ao entendimento dos homens, pois este é corrompido e sua justiça jamais se assemelhará a justiça do Criador desconhecido pelos homens. O texto a seguir convida para uma nova vida, ótica, cosmovisão, superação do status de humano preso na sua farsa de liberdade criada por quem apenas intenta em subjugar a humanidade ao estado vegetativo da alma, afastando-a do que aproximaria a humanidade do Criador. “Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.” (1 Coríntios 1:25)
Presbítero Israel Lopes
